PUBLICIDADE

Polícia Civil flagra receptação de fios de cobre e prende dono de empresa em Corumbá

Ricardo Albertoni em 06 de Setembro de 2017

O dono de uma empresa de reciclagem de Corumbá foi preso e levado para a Delegacia de Polícia Civil depois de confessar ter comprado fios de telefone, de procedência duvidosa, vendidos por um dependente químico. Consta no boletim de ocorrência número 5285/2017, que os furtos deste tipo de material vêm acontecendo frequentemente na região, ocasionando transtornos em repartições públicas como escolas, postos de saúde e residências que acabam ficando sem acesso à internet e serviço de telefonia por causa da ação de ladrões.

O SIG (Serviço de Investigações Gerais) da 1ª Delegacia de Polícia Civil já havia realizado ações de conscientização em estabelecimentos compradores de materiais semelhantes. Foram informados aos responsáveis os telefones de contato para eventuais denúncias e esclarecimentos.

Divulgação/Polícia Civil

Imagens de câmera instalada em ferro-velho mostrou a compra do material furtado

No entanto, a Polícia Civil levantou informação junto aos próprios ladrões, de que os materiais estariam sendo vendidos somente a um estabelecimento. A partir daí, os policiais realizaram "campanas" em horários diferentes nas proximidades e confirmaram a constante presença de dependentes químicos no local.

Na manhã desta quarta-feira (06), investigadores receberam denúncia de que usuário de drogas tinha sido visto oferecendo fios de cobre nos pontos de compra da região. Após negativa de um comerciante, ele foi para outro estabelecimento. A Polícia foi até a empresa, e o dono, identificado como Roberto Marinho Soares. de 51 anos, confirmou que comprou o material do usuário, inclusive mostrando imagens do sistema de câmeras que registrou a negociação.

Na empresa dele, ainda foram encontradas e apreendidas doze baterias de telecomunicações, avaliadas em R$ 1.200,00 cada, totalizando R$ 14,4 mil, além de 13 quilos de cobre, também oriundos de fio de telecomunicação.

O caso foi registrado como receptação qualificada na atividade comercial ou industrial e o comerciante, autuado. Em caso de condenação judicial, a pena varia de 3 a 8 anos de reclusão, mais pagamento de multa. 

Divulgação/Polícia Civil

Baterias de telecomunicações, avaliadas em mais de 14 mil reais, também estavam no ferro-velho