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Império do Morro “convida” personagens históricos para marcar desfile de 60 anos

Lívia Gaertner em 01 de Setembro de 2017

Detentora de 33 títulos do carnaval de Corumbá, a escola de samba Império do Morro completará em 2018, 60 anos de fundação e uma data tão emblemática assim não passará pela avenida sem entrar no enredo. A escola, carinhosamente também chamada de “Verde e Rosa de Corumbá”, devido às cores de seu pavilhão, já está com seu desfile planejado para o próximo carnaval, conforme adiantou, em entrevista ao Diário Corumbaense, o presidente da agremiação, Edson Fardino, em companhia do carnavalesco Kiro Panovitch.

“A gente não queria fazer a retomada de enredos antigos, essas coisas que todo mundo já viu. Imaginamos uma coisa diferente: uma festa na avenida. Então, vamos juntar a campeã de títulos de Corumbá e do Estado (Império do Morro), e o campeão de títulos na passarela no desfile de fantasias (carnavalesco Valdir Gomes) para essa comemoração”, disse Kiro ao explicar que buscou fugir dos clichês na confecção do enredo.

Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Presidente Fardino e carnavalesco Kiro detalham enredo que levará imperadores para avenida

“Valdir será o imperador Verde e Rosa que fará essa festa trazendo de tempos remotos os imperadores da Humanidade para a avenida. Os convidados serão essas figuras históricas que virão como num passe de mágica do passado e reverenciarão toda a trajetória da Império do Morro”, contou o carnavalesco ao destacar que os fundadores da escola, Dona Venância e "seo" Chá Ana, também ganharão lugar de destaque como os Imperadores no Reino da Folia.

Uma das marcas fortes da Império na passarela do samba, grandes alegorias com efeitos, também integrarão o desfile, conforme disse Kiro Panovitch ao revelar uma característica que dominará o carnaval 2018 da escola. “Será um figurino bem arrojado, luxuoso para comemorar em grande estilo, no entanto, a escola toda virá em verde e rosa, alguma coisa cairá para o dourado, mas de ponta a ponta dominarão as cores da Império”, revelou.

Retomada e gratidão

Segundo o presidente da agremiação, Edson Fardino, 2018 será um ano de resgate para a Império do Morro ao trazer nomes que já fizeram história dentro da escola como o compositor e intérprete, Wander Timbalada, e o mestre de bateria, Ninho. “Também manteremos o casal de mestre-sala e porta-bandeira nota 10 este ano, Juruna e Suelen; o coreógrafo Joílson Cruz, recordista do prêmio Esplendor do Samba, também estará conosco, assim como nossa rainha de bateria Lucilinha Victório”, contou.

Homenageado pela Verde e Rosa de Corumbá, o carnavalesco campo-grandense, Valdir Gomes, que tem o título de cidadão corumbaense, afirmou a este Diário estar bastante feliz com o convite da agremiação tão tradicional e com uma das maiores torcidas da cidade pantaneira.

Foto: Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense

Hours concours, carnavalesco Valdir Gomes será, ao mesmo tempo, homenageado e anfitrião de desfile da Verde e Rosa

“Estou muito grato porque, em Corumbá, há tantas pessoas com histórias incríveis no carnaval. Isso é reflexo do carinho que eu tenho pela cidade que me fez viver momentos maravilhosos em minha carreira”, disse o carnavalesco que é hours concours do tradicional Desfile de Fantasias do Corumbaense Futebol Clube, ou seja, ele participa do desfile em caráter especial de apresentação pelo fato de suas fantasias serem consideradas de um nível de excelência que não se encaixa na competição.

Divulgação

Comentários:

Gilson Giordano: Primeiro parabenizar o meu amigo de longos anos, Edson Fardino, pela coragem e pelo arrojo e depois, parabenizar a todos integrantes da mais "amada e da melhor" de todo o Estado. No entanto, como se trata de um resgate, dos personagens que marcaram os áureos tempos do carnaval corumbaense, sendo que em um ano - não recordo qual - o desfile foi na rua 13 de Junho e o recuo da bateria aconteceu no portão lateral da antiga prefeitura - na época na rua 15 de novembro com a 13 de junho, pois bem.. em se tratando de resgate fazer referências aos mestres de baterias: Pereira e Sales, ao mestre de porta bandeira Wilson cujo nome da esposa eu esqueci..... à sambista Zezé que era, pasmem, surda-muda... entre outros que realmente na acepção da palavra carregaram o "mastro" da verde-rosa.. quando a mesma ainda ensaiava nas barrancas da cervejaria, onde tudo começou. Ai sim... seria o verdadeiro resgate!

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