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A mala do dinheiro: quanto movimenta o submundo do crime?

Da Redação em 22 de Agosto de 2017

Todos os dias a imprensa divulga diversas ocorrências de apreensões feitas pelas polícias na região de fronteira e em todo o Estado de Mato Grosso do Sul. Seja de drogas, de objetos roubados que são recuperados, veículos, ou mesmo malas cheias de dinheiro verdadeiro ou falso, como aconteceu ontem em Ponta Porã. 

R$ 112 mil

A mala preta, bem ao estilo, tinha R$ 112 mil em notas falsas. Oras, falsas ou não, a verdade é que milhões de reais em moeda desse tipo são derramados no país. Se o dinheiro entra em circulação acaba indo parar nas mãos de pessoas de bem, vira moeda corrente nas mãos dos brasileiros. Dinheiro falso já foi encontrado até em caixas eletrônicos dos bancos. 

E a quantia

É muito grande o volume que circula e que abastece a criminalidade. Só em cocaína, nos últimos tempos, e só em Corumbá, a quantia foi absurda. Os órgãos oficiais não divulgam um volume geral do montante, mas se alguém tiver a curiosidade de parar para fazer as contas, verá que a cifra beira, se não ultrapassar, a casa dos bilhões. 

E tudo isso

Serve para financiar aqueles que impõem o terror sobre os brasileiros, aliás, no Brasil morrem mais pessoas do que as que são mortas pelos terroristas em atentados pelo mundo, ou seja, aqui se vive uma verdadeira guerra, mas, as autoridades parecem que não se dão conta disso. 

Sem contar

Que o dinheiro do crime impede a circulação de dinheiro do bem. Enquanto as moedas falsas estão circulando, deixam de circular as oriundas do trabalho sério e honesto. Os carros e motos roubados fazem concorrência às concessionárias e garagens de veículos e às fábricas e lojas de autopeças. As mercadorias provenientes de cargas roubadas entram no mercado a preços bem mais baixos do que as que pagam impostos e agregam valor com equipamentos, máquinas e mão de obra.

E o pior

É que na ponta disso tudo está o cidadão de bem que acaba colocando a mão no dinheiro sujo ou comprando material oriundo do crime, ou seja, se transforma, muitas vezes sem querer, no próprio criminoso.