Fonte: Assessoria de Comunicação da PMC em 21 de Julho de 2017
Clóvis Neto/PMC
Cerimônia aconteceu a bordo do navio monitor Parnaíba
Para Ruiter, a cerimônia chama a população para a “reflexão” porque permite “reviver episódios importantes da história do País”. Datas como a que homenageia os marinheiros mortos em guerra devem ser cultuadas porque reforça os “sentimentos de respeito e amor por nossa pátria”, afirmou o chefe do Executivo corumbaense. “A Marinha foi fundamental na Retomada de Corumbá. Muitos daqueles militares perderam a vida em combate e hoje são reverenciados. O Município tem que estar presente em momentos como este de hoje, porque existimos em razão da luta daqueles que com muita bravura defenderam nosso solo”, finalizou Ruiter Cunha.
Comandante do 6° Distrito Naval, o contra-almirante Luiz Octávio Barros Coutinho, afirmou que a data é “um marco” porque marinheiros e tripulantes mortos em guerras “deram a vida para que tivéssemos um país soberano e livre e com a extensão territorial atual”. Ele argumentou que os “heróis do passado” são “nossos guias para que não nos esqueçamos de nos prepararmos para situações de conflitos que possam vir”.
Em homenagem aos militares mortos em batalha, uma coroa de flores foi lançada no leito do rio Paraguai pelo comandante do 6º Distrito Naval, pelo ex-combatente terceiro-sargento fuzileiro naval da reserva Edson Arguelo da Silva e pelos médicos Antônio Sabatel e Rogério dos Santos Leite, que são familiares do tenente Maximiano José dos Santos – ícone da Marinha na região pantaneira, morto em abril de 2006, aos 113 anos.
A data e ordem do dia
A Marinha do Brasil realiza essa cerimônia anualmente para relembrar o aniversário do naufrágio da Corveta Camaquã, em 21 de julho de 1944, que estava em operação de escolta a um comboio durante a Segunda Guerra Mundial. Trinta e três homens perderam a vida no acidente. A data ficou consagrada à memória dos militares mortos no mar, em guerra.
Na ordem do dia, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira, destacou a importância de relembrar os “feitos gloriosos do passado”. Segundo ele, as missões cumpridas pelos militares mortos em guerras fazem perceber a necessidade de “estarmos sempre vigilantes e de dispormos de um Poder Naval moderno e crível para que possamos fazer frente a eventuais agressões externas, as quais nem sempre são evitadas ou sequer chegam a ser previstas. Da mesma forma, compreendemos a importância de cultivarmos os valores maiores que orientam nossas atividades e de investirmos na formação e capacitação do pessoal, pois o fator humano sempre se mostrou decisivo nas vitórias alcançadas”.
O almirante de esquadra exaltou que o “legado de patriotismo, abnegação e coragem” daqueles militares estimulam a todos a “manterem o mesmo entusiasmo e espírito de sacrifício para superarmos os inúmeros desafios do presente e construirmos uma Marinha e um país melhor para as futuras gerações”.
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