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Polícia Federal investiga ligação entre Chapecoense, Conmebol e LaMia, diz jornal

ESPN em 18 de Julho de 2017

A Polícia Federal investiga a tragédia ocorrida com o avião da Chapecoense, em novembro de 2016, segundo informações publicadas pelo jornal “Folha de S. Paulo” nesta terça-feira. A reportagem afirma que as autoridades apuram os motivos que levaram à contratação da empresa aérea LaMia, dona da aeronave que caiu matando 71 pessoas – entre jogadores, dirigentes, comissão técnica e jornalistas –, se havia a possibilidade de utilização de voos comerciais.

A Polícia Federal também quer saber se a Conmebol indicava aos clubes os serviços da companhia boliviana. Segundo a “Folha”, na Argentina, a AFA repassava às equipes carta da entidade que comanda o futebol sul-americano recomendando a LaMia para transporte em torneios no continente.

Ainda segundo o jornal, a investigação teve início no começo de 2017 e já ouviu os brasileiros sobreviventes na tragédia: o zagueiro Neto, o goleiro Jackson Folmann, o lateral Alan Ruschel e o jornalista Rafael Henzel. As autoridades teriam pedido sigilo a todos eles.

A controladora de voo Celia Castedo, responsável por autorizar o plano de voo da LaMia entre a Bolívia e a Colômbia, onde aconteceu o acidente, também já teria sido ouvida na investigação.

Além da Polícia Federal, o Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) também conduziria uma apuração sobre a tragédia e ouviu os sobreviventes.

A delegação da Chapecoense partiu de São Paulo para a Colômbia em 28 de novembro de 2016, para a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. O grupo foi até Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em avião da empresa BOA e, de lá, pegou a aeronave da LaMia, que iria até Medellín.

O avião, com 77 pessoas a bordo, caiu nas montanhas de Cerro Gordo, do município colombiano de La Unión. Além dos quatro brasileiros, também sobreviveram ao acidente os comissários de bordo bolivianos Erwin Tumiri e Ximena Otterburg.