Da Redação em 30 de Junho de 2017
Fotos:Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Profissionais da educação de Corumbá e Ladário durante mobilização esta tarde
“Continuamos com a mesma intenção, que é através de nossas paralisações, atos públicos de caminhada, de protestos, demonstrar à classe política que não estamos satisfeitos com o que está acontecendo. Por exemplo, essa reforma trabalhista que tira nossos direitos. Desde a PEC 55 a 287, que interferem na reforma trabalhista, na terceirização, elas não nos ajudam e tiram nossos direitos. Hoje queremos também reivindicar o reajuste de salário perante ao Estado de Mato Grosso do Sul. Nossa intenção é paralisar uma vez ao mês para mostrarmos nossa indignação e lutarmos por nossos direitos” , afirmou ao Diário Corumbaense Rosa Maria da Silva, vice-presidente regional da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS) de Corumbá e Ladário.
Representante da FETMS, Rosa Maria, afirmou que há possibilidade de uma paralisação por mês até o final de 2017
O professor Pedro Medina foi um dos profissionais que deixaram as salas de aula para protestar. “Trabalho na rede pública estadual e já que estamos em um momento de grande dificuldade, hoje temos 14 milhões de desempregados em nosso território nacional e essa instabilidade política, essa corrupção deve ser combatida. Toda essa desestrutura nos causa muita preocupação às futuras gerações, logo, temos sim que ir para as ruas protestar, lutar, dizer que não concordamos, e que não aceitamos que retirem nossos direitos. Nossa única saída no momento é ir para as ruas protestar e votar certo nas próximas eleições”, afirmou.
A manifestação em Corumbá teve início por volta das 15 horas, com concentração em frente ao clube Riachuelo. Representantes de outras categorias também participaram.
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