Campo Grande News em 16 de Maio de 2017
Mato Grosso do Sul demonstrou interesse em participar do Programa de Parcerias de Investimentos, do Governo Federal, que a princípio vai avaliar as companhias de distribuição de gás do país. O segundo passo é a privatização, com a venda da parte pertencente ao governo à iniciativa privada.
Oito estados do país já demonstraram interesse em participar do programa desenvolvido pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Atualmente o governo tem 51% das ações da MSGás, do restante metade pertence a Gaspetro e metade à japonesa Mitsui.
Apesar das negociações o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que "não há interesse no momento de venda". Ele contou que o estudo vai avaliar a companhia em relação ao valor de ativos e de mercado. "Nós queremos saber quanto vale nossa empresa e o BNDES vai nos dizer", disse.
Desenrolar
A privatização é mais uma etapa da novela sobre o gás natural em Mato Grosso do Sul, que enfrenta uma crise de arrecadação dede o início do ano. O montante gerado de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sofreu três quedas recentes. Alta e queda durante e pós crise hídrica de 2015, redução drástica no preço do gás natural atrelado ao dólar e petróleo e neste ano, diminuição de consumo por parte da Petrobras. A consequência foi diretamente nas contas estaduais.
Agora o governo conta com um decreto e com a compra de companhias da região sul do país, para elevar o consumo de gás até o patamar de 30 milhões de m³. Em paralelo negocia com estados e a própria Bolivia, a compra direta do gás a partir de 2019. "O Estado teve de R$ 90 milhões a R$100 milhões de arrecadação com gás de janeiro a março de 2016. Queremos recuperar ao menos 60% do que recebíamos antes, que são cerca de R$ 200 milhões".
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