Rosana Nunes e Ricardo Albertoni em 05 de Maio de 2017
Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense
Rafael foi punido com suspensão de quatro jogos por expulsão no jogo contra o Operário
O jogador do Corumbaense foi denunciado no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por agressão física. Indignado, o técnico Douglas Ricardo fez um desabafo, porque, segundo ele, a agressão não existiu. O treinador ainda destacou a diferença de tratamento do Tribunal em relação ao tempo de julgamento dos atletas.
“A gente tem que lutar, como corumbaense, como clube, contra a injustiça. Deus é justo e infelizmente as pessoas não estão sendo justas. O garoto – zagueiro Rafael – não fez nada, não deveria nem ter sido expulso, aí um tribunal diz que imagem não vale. O jogo foi transmitido ao vivo, queria que alguém me mostrasse o jogador Rafael dando um soco em algum jogador do Operário, se isso acontecer eu venho aqui e peço desculpas. Eu não vi isso acontecer no momento que eu estava lá. Tinha 5 mil pessoas lá e ninguém viu, a imagem não mostra isso e nosso jogador está nessa situação. Essa é minha indignação. E só pra lembrar, ninguém é julgado tão rápido. O caso do Arroz se arrastou por muito tempo, já o do Corumbaense julgam rápido. Fica a minha indignação”, disse o treinador.
Técnico Douglas Ricardo se revoltou com a decisão do TJD
Para que Rafael possa jogar a final do campeonato, no domingo, contra o Novo, a assessoria jurídica do clube vai tentar obter o efeito suspensivo da punição. O gerente de futebol do Corumbaense, Renê Rodrigues, ainda criticou o procedimento utilizado no julgamento que contou com a presença do árbitro da partida, Augusto Domingos B. Ortega. No julgamento, a defesa apresentou vídeos que mostravam que o atleta não teria cometido a infração, mas o TJD levou em conta somente a confirmação do árbitro.
“Estamos tentando o efeito suspensivo porque não podemos correr o risco de colocá-lo pra jogar, como o Operário fez com o Eduardo Arroz. A gente não quer nada fora da lei, se o Rafael tiver que cumprir a suspensão, que cumpra, só que ele foi denunciado em um artigo que diz que é agressão, o 254, e não apareceu a agressão. Nenhum julgamento eles levam o árbitro, no do Rafael eles levaram, que foi para desqualificar o vídeo”, explicou o dirigente.
Renê disse ainda que o Corumbaense luta contra um sistema, e rechaçou o que considera um “tratamento desrespeitoso” ao clube. Ele também se referiu ao episódio ocorrido no Arthur Marinho em que objeto foi arremessado no campo e o clube foi punido pelo TJD com multa de R$ 1 mil.
“Estamos lutando contra um sistema. O Estatuto do Torcedor é bem claro quando ele diz que se houver uma confusão e algum torcedor arremessar um objeto no gramado e ele for identificado e for conduzido por uma autoridade competente, lavrado um boletim de ocorrência, isso exime o clube de qualquer responsabilidade. Nós contratamos um advogado, o Corumbaense se fez representar na Federação, apresentamos o boletim de ocorrência, o artigo que diz sobre a situação e mesmo assim o Corumbaense foi punido em R$ 1.000. A forma com que esse caso e o do Rafael foram tratados nos deixa indignados . Isso não é uma coisa somente contra o clube, é um tratamento desrespeitoso com a nossa cidade e com o garoto de 22 anos que trabalhou para chegar até aqui”, afirmou o membro da diretoria.
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José: Esses caras querem desvalorizar o futebol do interior. Cambada de carniceiro! Todo mundo sabe que o TJD favorece os times dá capital. Todo julgamento foi a favor dos times dá capital.
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