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Receita Federal faz operação em lojas e apreende mercadorias irregulares

Caline Galvão em 28 de Abril de 2017

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Fiscais da Receita concentram fiscalização em três lojas esta tarde

A Receita Federal está intensificando a fiscalização no comércio de Corumbá desde o início do ano. Na tarde desta sexta-feira (28), três lojas na rua Edu Rocha estão sendo vistoriadas. Com essa ação, são 11 empresas que recebem a inspeção do órgão desde janeiro. Somente nos quatro primeiros meses do ano já aconteceram apreensões de produtos que somam mais de R$ 150 mil. Os fiscais verificam se há produtos contrabandeados ou de descaminho à venda nesses estabelecimentos.

Thiago Lessa Mendes, auditor fiscal que participa da ação nesta tarde, afirmou que estão sendo averiguados produtos de gênero alimentício, de higiene pessoal, utilidades domésticas, mochilas, vestuário, bebidas, brinquedos, mantas e até cigarros. Fogos de artifício também foram encontrados nas lojas, mas a comercialização desses produtos é restrita e proibida por lei nesses locais. Segundo ele, não houve denúncias para a Receita Federal chegar até essas lojas, essa é apenas uma fiscalização rotineira.

“Estamos procurando produtos de descaminho ou contrabando. Geralmente, quando é roupa, já vem com indícios de contrafação, aí a gente já entra como contrabando. Aqui é uma área de comércio popular e na verdade existia a feira Brasbol aqui na frente e muita gente acabou migrando para essas lojas, então, a gente sempre faz uma observação nesses locais e hoje foi o dia de fazer essa operação aqui na Edu Rocha”, afirmou Thiago.

Receita vem mantendo fiscalização em diversos pontos da cidade

De acordo com o auditor fiscal, já foram feitas operações na parte alta de Corumbá e essas ações vão continuar por toda a cidade. “Estão entrando aqui muito cigarro, que é mais comum no Paraguai, mas temos notado o aumento de apreensões de cigarros e vestuário. Agora, que está começando o inverno, tem uma grande quantidade de manta que tem um valor alto no Brasil. Até agora o que a gente já viu nas três lojas, dá um valor de cerca de 10 mil reais de produtos irregulares, por enquanto”, afirmou Thiago Lessa.

Ele disse ainda que em operações em meses anteriores, a Receita Federal chegou a apreender capas de celular, películas e pendrives, todos frutos de descaminho ou contrabando.

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