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Equilíbrio financeiro tornou o MS um estado viável, diz Reinaldo em seminário

Portal de Notícias do Governo de MS em 22 de Abril de 2017

Chico Ribeiro

Reinaldo garantiu aos empresários do agronegócio que governo continuará dando suporte para escoamento da produção

Apresentando um panorama de dois anos e quatro meses de sua administração, o governador Reinaldo Azambuja afirmou, durante pronunciamento no 9º Seminário Técnico Novilho Precoce MS, em Bonito, nesta sexta-feira, que Mato Grosso do Sul hoje é um estado extremamente viável, em que pese a crise do País. Ele disse que os avanços da economia local demonstram que o governo tem sido eficiente no controle dos gastos e nos programas de desenvolvimento.

“Os senhores podem acreditar em nosso Estado”, disse Azambuja para uma plateia formada por uma centena de empresários da cidade e do campo, exemplificando que a redução da máquina administrativa e o equilíbrio financeiro, conquistas da atual gestão, vão permitir a manutenção de investimentos, principalmente em infraestrutura, saúde, segurança e educação, sem onerar a sociedade com mais impostos.

O governador lembrou, no entanto, que para estancar de vez a sangria nas finanças do Estado será preciso discutir e enfrentar mais uma pauta, que é a reforma da previdência estadual, onde o pagamento de 27 mil servidores inativos e pensionistas gerou déficit de R$ 938 milhões, em 2016, e passará de 1,2 bilhão em 2017. “Vamos cortar alguns privilégios discutindo a previdência com transparência”, pontuou.

Reduzir gastos

Reinaldo Azambuja citou as dificuldades e desafios enfrentados no primeiro ano de governo, causadas principalmente pelo que chamou de “pacote de maldades” do governo anterior, como as mais de 200 obras inacabadas e o novo plano de cargos e salários dos servidores aprovado em 2013 para vigorar em dezembro de 2014, e a recessão do País. O comprometimento da receita com a folha subiu para 69% e com os cortes de pessoal reduziu para 63%. Para ele, o ideal seria 52%.

“Foi preciso tomar algumas medidas amargas e duras, mas necessárias, como o aumento de impostos de alguns produtos, para garantir não apenas o pagamento da folha de pessoal, que atingiu a um patamar insustentável, mas fazer os investimentos que a população cobrava”, citou. “Hoje somos um dos estados com menor estrutura administrativa, colocamos o Estado do tamanho que ele aguenta, e agora apertamos os cintos com a Pec dos gastos.”

Infraestrutura

Ao falar da pujança do Estado na produção agropecuária e da transformação da economia com a diversificação agroindustrial – onde o Estado promove e fomento com programas estratégicos, como o Terra Boa e o Precoce MS, e atrai novos investidores -, Azambuja disse que seu governo está priorizando e ampliando a infraestrutura viária para garantir o ir e vir das safras e uma maior integração regional, que favorece também o turismo.

“Já recuperamos 3.600 quilômetros de estradas e chegaremos em 2018 com mais de 8 mil quilômetros de vias em condições permanentes de tráfego”, garantiu. Os recursos investidos, que somam mais de R$ 780 milhões este ano, são oriundos do Fundersul. Também falou das 61 pontes de concreto em construção ou licitadas e da pavimentação de rodovias, como a Bataguassu-Santa Rita do Pardo e Amambai-Coronel Sapucaia.

Cadeia de produção

O 9° Seminário Técnico Novilho Precoce MS, aberto na quarta-feira, no Zagaia Resort Hotel, segue até este domingo. Objetiva reunir os associados em discussões que possam melhorar e facilitar, além de debater sobre assuntos que envolvem o sistema de produção de carnes brasileiras, como sistemas e custos de produção, perspectivas de mercado e mudanças de atitudes em momentos de crise.