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Entrega do Esplendor do Samba reservou momentos de emoção

Da Redação em 01 de Março de 2017

Johonie Midon/Diário Corumbaense

Wellington (Sapucaí) e Braguinha (A Pesada) se abraçaram após anúncio do melhor intérprete

A emoção marcou entrega do Esplendor do Samba. Ganhador da placa dourada como intérprete, Wellington, da Marquês de Sapucaí, foi ovacionado pelos integrantes das escolas de samba ao receber a premiação. Braguinha, que disputava com ele a premiação, também o aplaudiu. Wellington – que teve de assumir a missão de ser a voz da escola na última hora – afirmou, num breve discurso, que ele “não estava ganhando do Braguinha”, mas “aprendendo” com ele.

“A partir do momento que assumi a responsabilidade, na hora que o intérprete oficial não estava na avenida, recebi uma honra nesse momento. O pessoal começou a comentar que eu iria descer sozinho, disse que não estava sozinho, mas com o público e com Deus”, disse o intérprete vencedor do Esplendor ao Diário Corumbaense.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

A jovem Valessa (Mocidade), 15 anos, ganhou Esplendor do Samba como melhor porta-bandeira

O prêmio para a jovem Valessa, 15 anos, como melhor porta-bandeira foi outro que emocionou quem assistia à festa. Chorando ao receber o Esplendor do Samba, ela destacou que muito dessa premiação se devia ao parceiro dela, o mestre-sala Edelton e à presidente da Mocidade, Fernanda Vannuccy, que acreditou na capacidade dela, mesmo com a pouca idade.  “Minha mãe é passista da Pesada, e carnaval está no sangue”, contou.

Sâmya Cristine ao receber o prêmio de melhor rainha de bateria também chorou. Ela disse que perseguia a placa dourada desde a criação dessa premiação para as rainhas. “Almejo isso há muito tempo. Lutei tanto para buscar esse prêmio. Esse ano me dediquei ao máximo para levar essa placa”, contou.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Sâmya disse que perseguia a placa dourada desde a criação da premiação para as rainhas de bateria

O espírito esportivo também esteve presente. Momentos antes da entrega do prêmio de melhor bateria, os dois que disputavam a premiação – Diego Rojas e João Victor Ibarra – aguardaram o resultados abraçados.

O prêmio não é de caráter técnico e tem como avaliadores repórteres e jornalistas de veículos de comunicação de Corumbá, convidados pela organização, e por um comitê do próprio Diário. Nesta edição, o Esplendor do Samba teve o apoio cultural da Prefeitura de Corumbá, Governo de Mato Grosso do Sul, Cerveja Burguesa, Unipav, Nacional Palace Hotel, Grafikà, Liesco e Vitrine Virtual.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Mestres João Victor Ibarra (A Pesada) e Diego Rojas (Mocidade), que disputaram prêmio de melhor bateria, aguardaram o resultado abraçados

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