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Imperatriz Corumbaense encerra desfiles no ritmo cadenciado do samba

Da Redação em 27 de Fevereiro de 2017

Os 400 componentes da Imperatriz Corumbaense encerraram o desfile do Grupo de Acesso já na madrugada de segunda-feira, 27 de fevereiro. Com o enredo “Exaltação à Primavera, à Imperatriz e a Luiz Cambará”, a escola levou para a avenida um dos maiores clássicos do carnaval da cidade após 40 anos de sua apresentação original.

O ritmo cadenciado do samba-enredo, composto pelo saudoso Luiz Cambará para o carnaval de 1978 da, então, escola de samba A Imperatriz, foi o diferencial da escola na avenida. A agremiação se apresentou com 10 alas, quatro alegorias e um tripé.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Os 400 componentes da Imperatriz Corumbaense encerraram o desfile do grupo de Acesso

A Comissão de Frente com a fantasia Do musgo às flores representou o sucesso evolutivo das plantas no surgimento das flores. Seus 10 componentes, coreografados por Anderson, traziam na fantasia uma capa simbolizando os musgos que em evolução se transforma em flores. O Tripé trouxe o ilusório da Terra em transformação com os minerais.

Carro Abre- Alas foi a Fonte de Água e Coreto da Praça. Era a representação da praça da Independência onde Luiz Cambará sentava admirando o coreto e a fonte de água que se tornava a sua inspiração. Destaques representaram o próprio Cambará, o Coreto e a Primavera na praça.

Ala das baianas representou a Vitória Régia a Flor de Camalote. Lembrou a beleza da flora no rio Paraguai, suas flores brotam nos meses de janeiro e fevereiro e duram apenas 48 horas.

Primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Jackson Uchoa e Carla Uchoa, surgiram com a fantasia Imperatriz Flor e Imperador Beija-Flor, remetendo à retirada do pólen pelo beija-flor e simbolizando o amor romântico, a graça, a alegria, a cura, a sorte e a suavidade.

Ala Comunidade, com a fantasia Chegando a Primavera, destacou na avenida o florescer da primavera, tempo de aromas, de cores e exuberância das flores, nos levando a um constante renovar.

Os 60 ritmistas da bateria representaram o Mandacaru, que não escolhe lugar para nascer. Suas raízes são responsáveis pela captação de água no lençol freático e no Ilusório sertanejo o seu florescer significa que a chuva chegou ao sertão. Rainha de bateria foi Cecília Santana como a Flor do Mandacaru. Bateria entrou no recuo.

Sequência de alas do desfile da Imperatriz Corumbaense fez referência às flores com Beleza do Girassol, Margaridas, Holambra e Flor de laranjeira. Enredo preparou a chegada da ala Primavera que representou a estação do ano associada ao reflorescimento da flora terrestre e ao desabrochar das flores. Seguiu a ala Primavera Tropical.

Alegoria O Jardim da Primavera trouxe o florista, que tem o dom e a arte de executar composições de flores, folhagens e plantas. Homenageou os cuidadores do jardim de Holambra. Destaques simbolizaram a beleza das flores em movimento.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Rainha de bateria, Cecília Santana, representou a Flor do Mandacaru

Três alas exaltaram Tulipas, Reinado em festa primaveril – trouxe a flor de lótus, que na simbologia budista, significa a pureza do corpo e a flor imaculada que desabrocha sobre a água em busca de luz é a promessa de pureza e elevação espiritual – e Rosas amor e canção imperial.

Com fantasia Jornalismo em destaque, ala representou a história de Luiz Cambará e a Imperatriz. Último carro alegórico O Encontro das Coroas marcou o encontro da coroa da Imperatriz original com a atual Imperatriz Corumbaense. Destaques representaram a família Cambará.

 

Galeria: Imperatriz 2017

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