Desfile da Caprichosos de Corumbá brincou com reis e rainhas

“Do paço Real à corte do Carnaval. Que rei sou eu?”, foi o enredo apresentado pela escola de samba Caprichosos de Corumbá, segunda a desfilar pelo grupo de Acesso neste domingo, 26 de fevereiro. Numa visão irreverente, a escola de samba contou histórias de reis conhecidos e fictícios. Os 400 componentes se dividiram em 13 alas e quatro carros alegóricos.

A Comissão de Frente simbolizou o Astro Rei – Sol, nas cores laranja, branco e dourado. Os 12 integrantes representaram o momento em que surge no céu o brilho mais incandescente das manhãs. O sol que sempre chega para anunciar um novo dia e despertar a todos com sua luz. No desfile da Caprichosos anunciaram o começo do carnaval, a grande festa de reis

Abre-alas Um reino banhado a ouro  Rei Midas. Carro fazia referência a um palácio dourado, de refinados acabamentos  com reis, rainhas todos banhados ao ouro com símbolo maior da escola, a onça-pintada.

Primeira ala do desfile foi a do Rei Midas, com as cores  amarelo  e dourado. Era a magia da riqueza baseada na lenda que tudo que  ele encostasse a mão, virava ouro puro. Ala Rei Arthur veio na sequência nas cores verde, branco  e dourado.

Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Luiz Antônio e  Thassyla, representaram o Rei  e Rainha da beleza. Casal simbolizava a beleza  da realeza com figurino de época.

Caprichosos lembrou o entretenimento, os jogos em sua passagem pela Avenida. Alas Rei das Cartas de Baralho e Rei do Xadrez precederam segunda alegoria.

Segundo carro  foi o Rei da Cozinha -  Mestre Cuca, que deu “sabor” e “tempero” para realçar o desfile da  Caprichosos. Trouxe caldeirão fervendo com garçons e garçonetes.

Ala das Baianas veio com fantasia Rei Netuno, poderoso rei dos mares. As 15 baianas representaram a proteção dos mares para a passarela do samba.

Rei Leão, foi a ala das crianças. Com as cores mostarda e  dourado os “pequenos reis” trouxeram a alegria da vida. Seguidos pela ala Rei do Gado, simbolizando as conquistas. Fantasias com chapéu de peão e camisa xadrez dominam a  avenida .

Ala Rei do Baião homenageou Luiz Gonzaga. Enredo da agremiação exaltou músico nordestino dizendo que a “asa branca vai passear pelo nosso desfile”.

Os 60 ritmistas da bateria vieram com a fantasia “Rei do Cangaço”. Destacaram a epopeia de Virgulino Ferreira, o Lampião. Fantasias trouxeram o chapéu do cangaço com a roupa marrom e dourado e a sandália de couro, mostrando que “o cabra é macho”. Rainha da bateria, Giovana Bastos, simbolizou o Tesouro do Cangaceiro. Ala Maria Bonita seguiu bateria. Maria Bonita era a Rainha de Lampião. Ala era coreografada.

É baião, é cangaço, viva o sertão Brasileiro foi o terceiro carro alegórico da escola. Trouxe uma festa no sertão  com Maria Bonita, Lampião e a sanfona de Luiz Gonzaga dando o tom da festa.

Desfile seguiu com ala Zumbi dos Palmares, que exaltou a trajetória do “rei de todos os negros escravos”, que lutou pela liberdade de seu povo. Ala Rei do Futebol – Pelé homenageou o maior jogador de futebol do todos os tempos. Índios tiveram destaque na ala Rei do Brasil. Ala  coreografada com os índios sendo manifestados pelas belas índias com as cores bege, azul , amarelo e com um tom de onça o cacique vem todo poderosos. Música foi lembrada na ala Rei Roberto Carlos – Rei da Música.

Finalizou o desfile o carro É rei, é festa o grande rei do carnaval  “Rei Momo”. Escola contou que o tapete vermelho é estendido e chega o grande rei da folia, o Rei Momo, que  reina  absoluto nos  quatros dias de folia e é recebido pelas lindas rainhas e  seus  súditos de braços abertos num cenário coloridos de luzes.