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PMA alerta para obrigatoriedade de licença mesmo no pesque e solte

Da Redação em 06 de Fevereiro de 2017

Liberada desde o dia 1º de fevereiro, a prática do pesque e solte na calha do rio Paraguai exige a necessidade de licença de pesca para os pescadores amadores (esportivos). O alerta é da Polícia Militar Ambiental (PMA).

Fotos: Ricardo Albertoni/ Diário Corumbaense

Subcomandante da PMA local explicou que a licença pode ser emitida no site do Imasul

“A pessoa pode pescar, mas precisa ter a licença de pesca embarcada ou desembarcada. Até 28 de fevereiro é pesque e solte, pegou qualquer tipo de peixe tem que soltar. A partir de 1º de março a pesca está liberada. Mas precisa ter a licença, pode pescar respeitando as normas estabelecidas pela lei”, explicou ao Diário Corumbaense o subcomandante da 2ª Companhia da PMA em Corumbá, sargento J. Alves.

O subcomandante da PMA local explicou que a licença pode ser emitida no site do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). "A licença de pesca é mensal, trimestral ou anual. É só escolher o prazo que melhor lhe atende”, disse. “Toda a pescaria tem de ter a licença de pesca, ou ser pescador profissional”, complementou o sargento esclarecendo que há também a pesca de subsistência permitida para o ribeirinho, que depende daquela proteína do peixe para sobreviver. O site do Imasul para a autorização é: http://www.imasul.ms.gov.br/autorizacao-de-pesca-amadora/

A Polícia Militar Ambiental reforçou a fiscalização fluvial e desenvolve uma ação estratégica de patrulhamento neste período. O reforço visa evitar que a permissão do pesque e solte seja desrespeitada. O desrespeito à lei é passível de prisão por prática de pesca predatória. A PMA mantém equipes nas fronteiras com o Paraguai e Bolívia e na região de divisa com o estado do Mato Grosso, inclusive, na área do entorno do Parque Nacional do Pantanal.

Polícia Militar Ambiental reforçou a fiscalização fluvial e desenvolve uma ação estratégica de patrulhamento

A pesca continua fechada até 28 de fevereiro na bacia do rio Paraguai, nos rios de domínio do Estado de Mato Grosso do Sul e na Bacia do Paraná. Desrespeito à legislação pode levar à prisão em flagrante. A multa varia de R$ 700 a R$ 100 mil, acrescida de 20 reais por quilo do pescado irregular apreendido.