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Compras de última hora movimentam livrarias em Corumbá

Caline Galvão em 31 de Janeiro de 2017

Corrida de última hora em busca de materiais escolares está movimentando livrarias em Corumbá. Atraídos por promoções e salário no bolso, muitos consumidores resolveram fazer compras nos dias que antecedem o início das aulas. No entanto, alguns deles estão apenas adquirindo os produtos que não compraram no fim do ano. Promoções, variedades e qualidade dos materiais estão sendo levados em consideração pelos consumidores.

Jamile Maciel não vê dificuldades em comprar materiais escolares para o seu filho Felipe, de 03 anos de idade. Isso porque, embora a quantidade seja grande, ao longo do ano sempre é necessário adquirir novos produtos, já que na idade do menino muitos materiais são danificados com o uso. “Eles quebram muito as pontas dos lápis, perdem, estragam, riscam, rasgam, então, acredito que a quantidade de materiais assusta, mas não é nada absurdo. Eu entendo porque acho que ele age em casa da mesma maneira que na escola”, afirmou Jamile que foi liberada do trabalho para poder realizar as compras. Felipe escolheu apenas o livro de desenho na semana passada, os outros produtos estão sendo adquiridos somente pela mãe.

Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense

Samara escolheu com sua mãe os produtos que vai utilizar ao longo do ano na escola

Já a estudante Samara, de 05 anos, foi à livraria com seus pais a fim de escolher cada item. “Eu gosto muito mesmo de vir”, disse a menina que admira muito uma personagem de desenho infantil. “Gosto de levar tudo dela, canetinhas, lápis, tudo”, disse a garota. Márcia Lemos, mãe de Samara, resolveu trazer a filha para as compras porque consegue conversar com a menina e convencê-la a adquirir bons produtos, porém, em conta. “Eu a deixo à vontade, mas vou colocando minha opinião e na maioria das vezes ela aceita, é difícil, mas acontece”, disse Márcia que estava apenas concluindo as compras. “Na verdade já antecipei em dezembro, comprei uniformes e tudo, estou só finalizando. A maior dificuldade em comprar materiais escolares é o preço, você tem que analisar bem se não você acaba triplicando o valor”, afirmou a cliente ao Diário Corumbaense.

Nilleide Maldonado também adquiriu a maior parte dos produtos escolares dos filhos de 12 e 09 anos no fim do ano passado, deixou apenas os uniformes e materiais de uso diário para comprar nesta terça-feira (31). “Consegui economizar comprando um pouco antes e agora só vou comprar lápis, borracha, apontador, uniforme, o que eles vão usar no dia a dia. Primeiro fiz as matrículas, conforme os meses foram passando, fui comprando aos poucos”, afirmou Nilleide. “Material escolar no Brasil é caro. Não pesquisei na Bolívia porque às vezes não compensa gastar gasolina para ir lá, sendo que aqui está quase o mesmo preço. Compro conforme a qualidade porque usam o ano todo”, disse a consumidora.

Nilleide concluiu as compras dos filhos, já que havia adquirido maior parte dos materiais escolares no fim do ano

Uma das livrarias da cidade está apostando em boas promoções. Desde o dia 30 de janeiro o movimento cresceu bastante na empresa. “Nos outros dias teve movimento bom, mas nada de correria como agora. Acho que começou a sair pagamento, o pessoal devia estar sem dinheiro. Os clientes estão optando pelo pagamento à vista por conta dos nossos descontos”, afirmou Sâmia Ziad, proprietária da livraria. Segundo ela, cerca de 70% das compras fechadas estão sendo pagas à vista. A empresária acredita que até depois do carnaval o movimento deverá estar bom na loja.