Da Redação em 26 de Janeiro de 2017
Período mais chuvoso do ano em Corumbá, janeiro – que ainda não terminou – já registra índice de pluviosidade bem acima do volume esperado para todo o mês. É o que apontam os números das duas Plataformas de Coleta de Dados Ambientais (PCD’s) do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
Arquivo Diário/ Anderson Gallo
Média de precipitação na cidade foi de 302,7 milímetros até 21 de janeiro
Os dados dos pluviômetros do Cemaden instalados nas escolas municipais Almirante Tamandaré e Luiz Feitosa Rodrigues mostram que de 1º a 21 de janeiro, a média de precipitação na cidade foi de 302,7 milímetros. O volume é mais que o dobro dos 145,4 milímetros esperados para o primeiro mês do ano. A base do Almirante Tamandaré contabilizou 315,4 milímetros até aquela data. A estação do Luiz Feitosa registrou 290 milímetros no mesmo recorte temporal.
Sem dados de precipitação – por alguma situação técnica – desde a terça-feira, 24 de janeiro, o pluviômetro da escola Luiz Feitosa Rodrigues – que fica na área central – registrou 290,2 milímetros de chuva até a segunda-feira, dia 23.
A plataforma da escola Almirante Tamandaré, localizada na zona sul – parte alta da cidade – segue com o registro pluviométrico sem problemas. Lá, até a quarta-feira, dia 25, foram contabilizados 350 milímetros de precipitação este mês. Na noite de quarta-feira, entre 23h20 e 23h50 foram exatos 22 milímetros de chuva.
De acordo com o Cemaden, o dia mais chuvoso do ano na cidade – na média – foi a quinta-feira, 12 de janeiro. O pluviômetro automático da escola Luiz Feitosa registrou volume de chuva naquela tarde de 71,2 milímetros. A plataforma da escola Almirante Tamandaré contabilizou 78,4 milímetros de precipitação no mesmo período.
O milímetro é a unidade de medida usada para saber o volume de água que caiu num período de chuva. A quantidade de 1 milímetro de chuva equivale a 1 litro de chuva por 1 metro quadrado. O pluviômetro é o aparelho meteorológico destinado a medir, em milímetros, a altura da lâmina de água gerada pela chuva que caiu numa área de 1 metro quadrado.
No ano passado, o primeiro mês do ano teve índice de pluviosidade de 330,8 milímetros, segundo dados do Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS).
Arquivo Diário/Silvana Moraes
Em janeiro, chuvas causaram alagamentos em diversos pontos da cidade
Instalados em abril de 2015, os PCD’s são integrados diretamente com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação que tem por objetivo desenvolver, testar e implementar um sistema de previsão de ocorrência de desastres naturais em áreas suscetíveis de todo o Brasil.
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