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Em 11 meses, Corumbá perdeu mais de 4,7 mil vagas de trabalho

Da Redação em 05 de Janeiro de 2017

A crise financeira enfrentada pelo Brasil no ano passado refletiu na economia de Corumbá. De janeiro a novembro, a cidade viu o fechamento de 4.780 vagas formais de emprego, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A balança ficou no vermelho, com saldo negativo de 92 vagas. Naqueles 11 meses, o município contabilizou 4.688 contratações com carteira assinadas.

Os setores econômicos que mais dispensaram, durante todo aquele período de 2016, foram o de Serviços (1.662 desligamentos); agropecuária (1.249 dispensas); comércio (1.140 demissões) e indústria de transformação (302 demitidos). Na sequência aparecem os setores da construção civil (203); serviços de indústria de utilidade pública (114) e o extrativo mineral (110).

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Setor de agropecuária teve saldo positivo de 252 postos de trabalho, ou seja, contratou mais do que dispensou

Nessa faixa temporal estudada pelo Ministério do Trabalho, apenas um segmento não registrou déficit de vagas. O setor de agropecuária teve saldo positivo de 252 postos de trabalho, ou seja, contratou mais do que dispensou nos onze primeiros meses de 2016. Os piores números ficaram para serviços (-158 vagas) e comércio (-81).

Se os dados gerais forem comparados – friamente – com o mesmo período de tempo de 2015, verifica-se leve melhora na evolução do emprego formal por nível setorial na cidade. De janeiro a novembro de 2015 o saldo negativo somou 408 vagas. Foram 4.728 contratados e 5.136 demitidos.

Os números isolados de novembro do ano passado mostram que a economia corumbaense abriu 385 postos de trabalho com carteira assinada. Mas, dispensou 541 pessoas. Comércio (121) e Serviços (116) foram os setores que mais contrataram no ano passado.

 Ao longo dos últimos doze meses, 4.963 pessoas ingressaram no mercado de trabalho formal na cidade enquanto 5.296 perderam o emprego. Gerando déficit de 306 vagas. As estatísticas de dezembro de 2016 ainda não foram liberadas.

O Caged - criado pela Lei nº 4.923/65 - é um registro administrativo que acompanha e fiscaliza o processo de admissão e dispensa de trabalhadores regidos pela CLT, em todo o país. As empresas encaminham os dados mensalmente, pela internet, ao Ministério do Trabalho e Emprego. As informações se referem aos municípios e às atividades econômicas.

São pesquisados os setores econômicos do extrativismo mineral; indústria da transformação; serviços de indústrias de utilidade pública; construção civil; comércio; administração pública e agropecuária.

As contratações no período

1º - Serviços – 1.504 admissões

2º - Agropecuária – 1.501

3º - Comércio – 1.059

4º - Indústria de Transformação – 280

5º - Construção Civil – 200

6º - Serviços de Indústria de Utilidade Pública – 94

7º - Extrativo Mineral – 50

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