Campo Grande News em 01 de Janeiro de 2017
“Não se resolve nada com mágica ou pirotecnia, mas terei planos emergenciais em áreas vitais, como tapa buracos, limpeza das ruas. Vamos cuidar das praças e se forçar para resolver os problemas urgentes da saúde, regularizar a coleta de lixo, garantir merenda e kit escolar, cuidar do transporte público e do tráfego e modernizar a frota. Iremos repactuar as dívidas, analisar os contratos e usar a força do diálogo”.
Voltou a dizer que não aumentará impostos e que a cidade se reerguerá de 12 a 14 meses, por isso, a população precisará ter paciência, pediu. Também falou que o passado, de fato, deve ficar para trás. “O passado deve ser uma tarefa dos órgãos de controle do Judiciário, não vai partir de mim procurar rusgas com a,b,c,d. Prefeito tem que cuidar da cidade, cada instituição que faça seu papel. Eu lutei pra ser prefeito, não será agora que vou reclamar”.
Para Marquinhos, nunca houve torcida tão grande para que o Legislativo e Executivo acertem “desta vez”, depois de um mandato marcado por brigas justamente entre os poderes. Na nova gestão, foi criada a Controladoria que, segundo o prefeito, será para dizer quanto dinheiro entra e quanto sai da Prefeitura.
Em um discurso firme, Marquinhos rememorou ainda transformações na cidade, desde que nasceu, quando o município tinha 50 mil habitantes e “agora se tornou pujante”, “Minha família participou e participa da história de Campo Grande, desde meu pai Nelson Trad, do meu tio Ricardo Trad, assim como eu, meus irmãos Nelsinho e Fábio Trad”.
Marcos Marcello Trad foi eleito no segundo turno com 241.876 votos (58,77%) em 30 de outubro, depois de derrotar a candidata tucana, a vice-governadora Rose Modesto (PSDB). O projeto eleitoral dele foi sustentado por um plano de governo em que ele promete uma Campo Grande “sem dono” e marcado pelo verbo criar. Até então deputado estadual, o novo prefeito tem 52 anos e governará a cidade até 31 de dezembro de 2020.
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