PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Moinho In Concert leva para o palco clássico da dança e celebra América do Sul

Da Redação em 05 de Dezembro de 2016

Divulgação/Moinho Cultural

O duo fada e príncipe, os anjos e as bailarinas da Valsa das Flores na noite do Moinho in Concert

O Moinho in Concert uniu o clássico e o regional e, em sua nona edição, encantou o público com uma apresentação cercada de beleza, emoção e a graciosidade de seus pequenos dançarinos e músicos em uma noite inesquecível para familiares, amigos e convidados, neste domingo, 04 de dezembro, no ginásio Poliesportivo da rua Porto Carreiro.

Depois de uma primeira parte dedicada ao Conto Natalino, com músicas de Tchaikovsky, o Moinho prestou justa homenagem ao trio Hermanos Irmãos, expoentes da música de raízes sul-americana, formado por Márcio de Camillo, Jerry Espindola e Rodrigo Teixeira. “Salve a América, salve o Moinho”, celebrou com a plateia o músico Rodrigo Teixeira, autor do livro “Prata da Casa, um Marco da Música Sul-mato-grossense”.

Nos fragmentos do Quebra-nozes, passaram pelo palco os Anjos, Clara e suas amigas, a Dança Espanhola, Polichinelos, Mirlitons, a  Dança Russa, a Dança Chinesa, a Valsa das Flores  e Pax de Deus (com o duo de dançarinos Nayara Aponte e Jhonatan Parola).

A segunda parte foi dedicada ao Canto Sul-americano, marcado pela influência de três compositores, músicos e cantores que como poucos souberam mergulhar no universo da poesia sul-americana, com uma proposta de solidariedade e integração entre os povos do continente, que hoje formam o grupo Hermanos Irmãos.

O CD mais recente do Hermanos Irmãos foi gravado em Assunção e recentemente o grupo refez o caminho dos mochileiros até Matchu Pichu, no Peru, o que lhes rendeu uma nova versão da música Trem do Pantanal, composta por Geraldo Roca e Paulo Simões, e mais um CD, Por América.

A homenagem ao trio começou com Irmãos Lua, de Renato Teixeira; Terra Boa,  composição de Paulo Simões e Almir Sater; Sempre, de Márcio de Camillo; e uma interpretação de Condor Pasa, clássico da cultura andina na voz de Mayara Martins.

Caras Lindas, de Tite Alonso, surgiu em seguida no palco, além da eletrizante Polca Paraguaia, da música Cruzada e, por fim, de Por América, ao som da Orquestra Moinho e convidados, com regência do maestro Eduardo Martinelli e encenadas pelo grupo de dança do Moinho. Os arranjos foram de Emanuel Teixeira, Eduardo Martinelli e Wagner Soares.

No palco, exemplos de transformação

A direção artística e textos foram de Sonia Ruas Rolon, Márcia Rolon e dos mestres de dança cubanos Rolando Candia e Mayda Rivero. O Moinho in Concert também leva a assinatura do coordenador geral José Roberto dos Santos Júnior e da coordenadora de projetos Mônica Macedo.

Como exemplo de transformação de  vida, o espetáculo deste ano contou, entre os convidados, com a bailarina corumbaense Aline Espírito Santo, formada pelo Moinho Cultural e agora acadêmica do curso de Artes Cênicas e Dança da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) em Campo Grande. “Uma vez Moinho, sempre Moinho, ano passado foi meu último ano aqui fazendo as aulas, mas estou sempre de volta”, diz. Com informações da Assessoria do Moinho Cultural.

PUBLICIDADE