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PMA prendeu quatro por pesca predatória durante Operação República

Multas aplicadas chegaram a quase R$ 100 mil

Caline Galvão em 16 de Novembro de 2016

A “Operação República”, desenvolvida pela Polícia Militar Ambiental foi encerrada às 08h da manhã desta quarta-feira (16). Iniciada no dia 11, contando com 340 homens, o objetivo foi intensificar ainda mais a fiscalização nos rios do Estado no período da piracema durante o prolongado feriado. A última “Operação República” aconteceu em 2013. Quatro pescadores foram presos. Houve cinco autuações por outras infrações ambientais e foram aplicadas multas que chegaram ao valor de R$ 96.076,00.

Divulgação PMA

Aroeira apreendida em Corumbá

Com relação aos apetrechos de pesca ilegais, foram retirados seis redes de pesca, 114 anzóis de galho e dois espinhéis dos rios, que são petrechos com grande poder de captura e depredação de cardumes.  No dia 11, em Corumbá, a PMA apreendeu 1.740 estacas de aroeira e aplicou multa de R$ 15.300,00 por exploração de madeira. Em todo o Estado, foram apreendidos um barco, um tanque, um motor de popa e três molinetes, além de seis redes de pesca, 114 anzóis de galho e dois espinhéis. De acordo com a PMA, os números indicam que, a cada ano, as pessoas têm respeitado mais o período da piracema.

Os comandantes das 25 subunidades empregaram todo o efetivo no trabalho de fiscalização em suas respectivas áreas de atuação, também em trabalhos de prevenção e repressão a todos os crimes contra a flora e a fauna, em especial, o tráfico de animais silvestres, em virtude do período crítico relativo ao tráfico de papagaios, que se estende até o fim do período reprodutivo da espécie, em dezembro.

Policiais em oito postos avançados (fixos), montados durante a piracema nas cachoeiras e corredeiras dos rios mais piscosos, mantiveram vigilância nos rios, monitorando os cardumes. Equipes da sede trabalharam itinerantes e parte do efetivo também reforçou as subunidades com vocação pesqueira e mais afetadas pelo tráfico de papagaio.

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