Uol Notícias/Folha de São Paulo em 28 de Setembro de 2016
Partidos notórios por receberem muitos votos de legenda enfrentam nesta eleição um desafio inédito: traduzir a identificação em escolhas por candidatos específicos. É que em 2016 será aplicada pela primeira vez uma regra inserida na reforma eleitoral aprovada pelo Congresso no ano passado: além de o partido ter de superar o quociente eleitoral, seus aspirantes a vereador agora precisam ultrapassar 10% desse índice em votos nominais.
O quociente é fruto da divisão dos votos válidos em um município pelas cadeiras na Câmara. Em 2012, o resultado em São Paulo foi de 103.843 –a "nota de corte" para vereadores teria sido, portanto, de 10.384. Caso a nova lei estivesse valendo naquele ano, o único dos 55 legisladores paulistanos a perder a vaga teria sido Toninho Vespoli (PSOL), que recebeu 8.722 votos, ainda que o partido tenha somado 117.475 votos.
A motivação oficial da mudança na lei é evitar a eleição de aspirantes com baixa representação. Caso o candidato não alcance seu mínimo, a vaga seria redistribuída a outros partidos ou coligações. Entenda abaixo no gráfico:
Editoria de arte/Folhapress
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