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Brasileiro que executou Rafaat está em cela improvisada em Assunção

Campo Grande News em 01 de Julho de 2016

ABC Color

Em cadeira de rodas, Sergio dos Santos chega ao quartel da polícia

O brasileiro Sergio Lima dos Santos, 34, apontado como um dos pistoleiros que executaram o narcotraficante Jorge Rafaat Toumani, 56, na noite de 15 de junho, em Pedro Juan Caballero, passou a noite em uma cela improvisada no quartel do grupo especial da Polícia Nacional do Paraguai, em Assunção.

Ele vai permanecer na unidade policial por dez dias, até se recuperar completamente do ferimento à bala que sofreu no rosto durante o tiroteio. Depois, por decisão do juiz penal Édgar Ramírez, será levado para o presídio de Tacumbú, também na capital paraguaia.

De acordo com o jornal ABC Color, Lima dos Santos foi levado no final da tarde de quinta-feira (30), acompanhado por um forte esquema de segurança, do hospital da cidade de Fernando de la Mora, na região metropolitana de Assunção, para a sede do grupo especial da polícia.

Entrou caminhando

O brasileiro foi levado de ambulância e a equipe médica que o acompanhou usou uma ambulância para retirá-lo do veículo, depois Sergio se levantou na portaria e entrou caminhando no quartel da polícia.

A comissária Elisa Ledesma, diretora de relações públicas da Polícia Nacional, disse que Sergio dos Santos foi examinado pelos médicos na chegada à unidade policial. Segundo ela informou à imprensa paraguaia, o brasileiro estava lúcido. A cada dia, um médico será nomeado pelo juizado para avaliar o quadro de saúde do suspeito.

A porta-voz disse que o espaço onde Sergio será mantido em cárcere foi improvisado, para permitir a continuidade do tratamento, já que o quartel não tem uma área de saúde com equipe médica.

O advogado Marco Aurélio Estigarribia, que se apresentou como defensor de Sergio dos Santos, também esteve na sede da polícia e levou os medicamentos que seu cliente terá de tomar para se recuperar do ferimento. A promotora Karina Giménez pediu ao hospital privado de Fernando de La Mora, onde o brasileiro estava, para informar quem pagou as despesas pelo tratamento de Sergio na unidade, que é particular.

 

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