Tráfego irregular

Corumbá quase perde a brigada - Por pouco Corumbá não fica sem uma brigada temporária de combate a incêndios florestais este ano. Os cortes no orçamento, promovidos pelo Governo Federal, só não acabaram com o serviço temporário porque o Ibama de Mato Grosso do Sul agiu rápido e mostrou que o Pantanal corumbaense era um bioma prioritário e de relevância para o país.

Reduziu contingente e atuação - A ação do Ibama sul-mato-grossense conseguiu manter o serviço atuando na cidade. Mesmo assim, teve que ver parte da tropa de brigadistas ser reduzida, de 21 serão 16 este ano. Além disso, o período de atuação caiu de seis meses para cinco meses, irá de julho a novembro de 2016.

Lidera queimadas em MS - O incêndio florestal no Pantanal corumbaense é algo que acontece em boa parte do ano. Mesmo com esse período friozinho em maio, Corumbá já registrou 27 focos de queimadas no mês. Ao longo do ano, esse total já chega a exatos 108 registros e o município lidera o ranking no Estado. No ano passado foram contabilizados 2.968 focos na principal cidade pantaneira de Mato Grosso do Sul.

Regularização - O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de MS (SETLOG MS) está em Corumbá realizando recadastramento e regularização do transporte rodoviário de cargas. De acordo com o sindicato, o objetivo é atender todo o Estado, mas resolveu começar por Corumbá porque a maior parte da frota daqui está irregular. E, sendo assim, não pode realizar transporte internacional, perdendo oportunidades na região fronteiriça.

Validação - Além dessa regularização cadastral, as transportadoras precisam validar informações dentro da empresa e transmitir os dados à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), sem isso, a frota estará irregular e não poderá carregar produtos. Mais de 50% das transportadoras devem regularizar esta semana sua situação junto à ANTT.

Outra questão - Mas não é apenas o sindicato que está preocupado com a falta de regularidade dessas transportadoras. O município, através da Agência de Trânsito e Transporte (Agetrat), está tentando viabilizar lei que subsidie estudo de mobilidade urbana para que essas transportadoras só possam trafegar pela cidade apresentando esse estudo. O objetivo é saber que tipo de impacto elas causam nas localidades por onde passam em Corumbá, qual peso que esses veículos carregam e que essa mobilidade seja regulamentada.

Anderson Gallo

Cena comum na cidade: caminhões de cargas trafegando em vias proibidas

Tráfego irregular - Desde março, já foram feitos mais de cem autos de infração contra  transportadoras que insistem em trafegar com seus veículos por vias proibidas em Corumbá e, segundo a Agetrat, as fiscalizações não vão parar. O transporte desses veículos com cargas tem prejudicado o trânsito na cidade, tornando-o mais lento e perigoso, além dos estragos nas vias públicas que não são construídas para suportar veículos muito pesados.