Da Redação em 06 de Abril de 2016
Há mais de cinco décadas, a Cidade Dom Bosco promove eleições para escolha de prefeitos. Estudantes a partir do 6º ano do Ensino Fundamental elegem aqueles que, juntamente com os vice-prefeitos, vão representá-los nas ações e eventos da entidade. Isso porque o projeto fundado pelo padre Ernesto Sassida é uma verdadeira cidade: tem escola, assistência social, oficinas, ensino para jovens aprendizes e uma série de atividades que fazem jus ao termo.
As eleições são recebidas com interesse por parte dos estudantes que acham importante votarem em candidato que vai atuar como porta-voz dos eleitores diante da direção escolar e da Cidade Dom Bosco inteira. A direção da escola promove essas eleições com o intuito de despertar o espírito de liderança entre os jovens e instruí-los sobre suas responsabilidades como cidadãos.
São três prefeitos e três vice-prefeitos eleitos, uma dupla para cada turno de aula na escola. Esses representantes podem fazer propostas de melhorias estruturais na escola, podem sugerir eventos, ouvir as necessidades dos alunos e repassá-las aos superiores, além de lutar por questões importantes para a classe estudantil, como a instalação de uma biblioteca, por exemplo.
No período que antecede as eleições na Cidade Dom Bosco, três candidatos em cada turno, em seus respectivos partidos, lançam suas propostas e tentam atrair eleitores, nos mesmos moldes que, supostamente, os candidatos às eleições fora da entidade deveriam conquistar votos: pelas melhores propostas.
Sabemos que fora da Cidade Dom Bosco também haverá eleições em todos os municípios neste ano. Há tantos pré-candidatos a prefeito e vereadores que fica a pergunta se cada um deles sabe realmente o significado desses cargos. Na corrida eleitoral, muitos esquecem até de apresentar propostas sólidas e os próprios eleitores ignoram o currículo dos candidatos, agindo, ambos os lados, de maneira irresponsável.
A situação é tão complicada nas eleições brasileiras que candidatos com boas propostas e que poderiam ser bons políticos acabam desistindo no meio do caminho. Isso porque começam a perceber que hoje não é a vontade de fazer o que é certo que elege um candidato, mas o jogo de interesses e o dinheiro é que falam mais alto.
Da Escola Dom Bosco saíram centenas de estudantes que se tornaram pessoas bem-sucedidas e que colocaram na prática os ensinamentos morais aprendidos na instituição. Princípios que poderiam ser usados na prática política do Brasil. Visto o cenário político atual, a esperança é que a nova safra de eleitores e de candidatos, que estão começando a descobrir o que de fato é cidadania, possa promover uma mudança radical na forma de fazer eleições neste País, a fim de que nossa política hoje, vergonhosa, possa ser transformada para melhor.
Com mais de 40 suspeitas de H1N1 em Corumbá e uma morte confirmada por conta da doença, o município inicia no final deste mês a vacinação contra essa gripe. Mas, a população pode ajudar na prevenção adotando regras básicas de higiene. São bem simples mesmo: cobrir a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos com frequência. Também se deve evitar permanecer por muito tempo em ambientes fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas.
A vacinação começa dia 30 de abril e vai até 20 de maio. Mas, como sempre, inicia imunizando alguns grupos prioritários. São eles: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade. No ano passado, Corumbá teve como meta vacinar 24.342 pessoas. Esse total se referia ao grupo prioritário.
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