Rosana Nunes em 08 de Fevereiro de 2016
Fotos: Anderson Gallo e Alejandro Brown/Diário Corumbaense
Vila Mamona trouxe 700 componentes para a avenida
A Comissão de Frente, com 10 componentes, com a fantasia “Fiz meu mundo de cor…” foi uma síntese do que acontece na música de Toquinho. Multicolorida, interagiu com o carro abre-alas para apresentar o tema da escola. Para isso, usou como elemento cênico o véu leque.
“O mundo de Toquinho” foi o abre-alas da escola. Carro veio com a águia, símbolo máximo da agremiação detentora de 16 títulos do carnaval corumbaense, sendo quatorze destes, consecutivos. A águia se vestiu de folha branca para que o menino Toquinho começasse a obra de sua vida. Um destaque representou Toquinho menino.
A música Aquarela foi a tônica do desfile. Logo no começo as alas “Sol Amarelo” - nas cores amarelo e laranja - e “Pinguinhos de Tinta” - com fantasias abusando do branco e de multicores - fizeram a composição ser facilmente identificada pelo público.
Os 100 ritmistas da Vila Mamona, que fizeram o recuo na rua 15 de Novembro, representaram o “Lápis de Cor”, ferramenta usada para colorir o mundo. Os lápis multifacetados e coloridos mostraram as alternativas que a vida nos dá. A rainha de bateria, a estreante Nathassia Amaral, representou a Aquarela. As passistas da ala “Pintura” permaneceram com a bateria no recuo durante a passagem da escola.
Comissão de frente interagiu com carro abre-alas e arrancou aplausos com sua apresentação
A Aquarela de Toquinho seguiu pela avenida com as alas “Linda Gaivota”, que na música do homenageado remete à sensação de liberdade, e “Céu e Mar” elencando os limites físicos do ser humano.
Segundo carro alegórico “Norte-Sul” retratou o verso musical ‘vai voando, contornando a imensa curva norte e sul’. Como destaque principal, a Vila trouxe um Toquinho adolescente, disposto a descobertas.
Instrumentos que fizeram Toquinho viajar em seu próprio mundo foram apresentados na ala “Avião Grená”, que representou o sonho de voar, seja como pássaro ou passageiro de um avião. Seguiram as alas “Barquinho de Papel” e a “Música e a Mágica”.
“Nosso lado infantil” foi a fantasia da ala das Baianas. Segundo a canção de Toquinho, é preciso revelar o nosso lado infantil. As baianas, sínteses da experiência, são esse lado da infância, que sempre se revela marcante. Fantasias foram predominantemente na cor rosa. Ala “Romantismo e Amizade” concluiu essa temática ligada ao coração.
Terceira alegoria trouxe Toquinho adulto como destaque. Carro “O Disco Voador e o Castelo” representou o castelo que se vai construindo pela vida, firme e ligado à Terra e o dilema da nave que pode levar a um futuro desconhecido. Crianças da comunidade mamonense tiveram desenhos, feitos por elas, retratados neste carro alegórico.
Mestre-sala e Porta-bandeira, Márcio e Karina, representaram o riso e a tristeza
Desfile teve uma sequência de cinco alas - “Despertar da Imaginação”, “O Tempo”, “O Enigma do Futuro”, “Amigos da Vila - Implacável Ação do Tempo” e “Passarela de uma Aquarela” - até a chegada do casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Márcio (Choro) e Karina (Riso). Com a fantasia “Rir ou Chorar” casal apresentou o lado bom da vida e as tristezas pelas quais passamos, com o riso e o choro.
Como o final da música Aquarela, desfile terminou com “Descolorirá”. Carro alegórico encenou o fim da jornada da vida e do carnaval. Benevides, um dos fundadores da Vila Mamona, foi o destaque principal do carro e representou o Toquinho ancião.
A nação mamonense prometeu uma noite de muita musicalidade, magia e imaginação infantil. Cumpriu e se credenciou ao título de 2016.
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