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Atraso e quebra de carros alegóricos comprometem desfile da Estação Primeira

Rosana Nunes em 08 de Fevereiro de 2016

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Agremiação do bairro Maria Leite perdeu dois carros alegóricos

A Estação Primeira do Pantanal, escola de samba que abriu o desfile do Grupo Especial nesta segunda-feira (08) em Corumbá, fez uma apresentação de  superação. A agremiação perdeu dois dos quatro carros alegóricos e o problema ainda provocou atraso de mais de meia hora, o que vai custar perda de pontos, segundo regulamento da Liesco (Liga Independente das Escolas de Samba). O presidente da Liga, Waldir Padilha, reforçou que o desfile estava marcado para 20h e a agremiação tinha 20 minutos de tolerância. No entanto, a Estação Primeira só deu início à apresentação pouco depois das 20h50. 

Com o enredo “Meu Rio de Janeiro”, a escola de samba campeã do Grupo de Acesso em 2015, homenageou a “Cidade Maravilhosa”. A agremiação se apresentou com 1.000 componentes, distribuídos em 14 alas. Encarregada de apresentar o enredo da escola na avenida, a Comissão de Frente trouxe 12 componentes representando a “Boemia da Lapa”, um bairro do Rio de Janeiro. Seus integrantes, com fantasias na cor branca, carregavam cubos com pinturas alusivas ao enredo. O carro abre-alas intitulado “Boemia Cultural da Lapa” veio com o trem símbolo da agremiação e o nome da escola. Quatro destaques compuseram a alegoria.

Primeira ala a passar pela avenida foi a dos “Turistas”, que anualmente chegam ao Rio de Janeiro para apreciar as belezas naturais da cidade. Seus 50 componentes vestiam camisa de chitão estampada, bermudas brancas, chapéu e costeiros com cartões postais.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Rainha da bateria, Joyciane Bruno, representou "Maria Padilha"

Bateria veio logo em seguida e fez recuo na rua 15 de Novembro, com 70 ritmistas representando o “Malandro das noites cariocas” usando roupas brancas com detalhes em vermelho. Com fantasia em vermelho e prata, rainha de bateria Joyciane Bruno encarnou “Maria Padilha” na avenida.

Primeira parte do desfile da Estação Primeira teve sequência de alas. A das “Passistas” fez referência às mulatas do Rio de Janeiro; “Um lugar ao sol” lembrou o belo sol da cidade; seguida por “Surf”, “Jardim Botânico” e “Orquídeas”. Segundo carro alegórico destacou o “Jardim Botânico”, com toda a flora e o encanto das flores e borboletas.

Ala das Baianas veio na sequência da segunda alegoria. Com fantasias nas cores branca, preta, prata e nacarado, representavam o “Calçadão de Copacabana”.  Com roupas em vermelho, branco e prata confeccionadas em tecidos  brocados com strass, plumas e rabo de galo, primeiro casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Carlos e Ana Paula, fez homenagem à todas as agremiações de carnaval do Rio de Janeiro. Desfile seguiu com alas “Asa Delta” e “Hip Hop”,  seguida pelo casal mirim de Mestre-Sala e Porta-Bandeira, Nubia e Adailson, que representavam a “Ostentação Funk”.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Casal de mestre-sala e porta-bandeiro, Ana Paula e Carlos

Eventos como Rock in Rio e estilos musicais como Funk e o Samba também foram lembrados pela Estação Primeira do Pantanal. A religiosidade de matriz africana foi exaltada na ala “Procissão de Ogum”.

O terceiro e quarto carro alegóricos, que representavam o Cristo Redentor, cartão postal do Rio de Janeiro, e a praia carioca, foram as alegorias que apresentaram problemas e não vieram para o desfile, que terminou com ala do “Carnaval” em que seus 50 componentes representaram a maior festa popular do planeta.

O presidente da Estação Primeira, Walber Pierre Messias, disse que apesar dos problemas e de estar ciente da perda de pontos, a diretoria e os componentes fizeram um desfile de superação e espera que isso se reflita na avaliação do júri oficial.

 

Galeria: Estação Primeira - 2016 - Fotos: Anderson Gallo e Alejandro Brown

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