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Imprensa boliviana divulga que brasileira foi asfixiada e sofreu golpes com objeto pontiagudo

Caline Galvão em 15 de Janeiro de 2016

Reprodução/Facebook

Matérias bolivianas não trazem informações se Priscila teria ainda sido violentada sexualmente

Desde que a brasileira Priscila Aparecida Franco da Silva, de 26 anos, foi encontrada morta no dia 08 de janeiro, em Puerto Quijarro, fronteira com Corumbá, a imprensa boliviana tem dado destaque ao caso, principalmente quando se iniciou a autopsia. Conforme sites de notícias, as investigações estão adiantadas, necessitando agora do depoimento do marido da vítima. As matérias veiculadas na Bolívia informam que o Ministério Público não pôde repassar mais informações, mas que há novidades sobre o caso.

O portal de notícias boliviano eju! publicou nesta sexta-feira (15) uma matéria afirmando que José Luis Flores, promotor de Justiça de Puerto Quijarro, tem novidades sobre o caso que virão a ser divulgadas em pouco tempo, pois a investigação está adiantada, não podendo dar detalhes. O promotor do Ministério Público faz parte de uma organização conhecida como FELCC, que é a Força Especial de Luta Contra o Crime, um órgão semelhante ao Gaeco de Mato Grosso do Sul.

A matéria destaca a necessidade do depoimento de Thiago Henrique Batista Ferreira, marido de Priscila, para que as autoridades bolivianas possam prosseguir com as investigações. De acordo com a publicação, o promotor do Ministério Público não descarta nenhuma hipótese para elucidação do crime.

O jornal boliviano La Razón, da cidade de La Paz, divulgou matéria no dia 12 de janeiro afirmando que o médico forense Hugo Cuéllar, encarregado pela autopsia do corpo em Santa Cruz de la Sierra, disse que a causa da morte de Priscila teria sido asfixia mecânica por sufocação, produzida por uma pancada com um objeto. A cabeça da vítima apresentava também traumatismo crânio-encefálico e trauma no tórax.

Já o jornal El Deber, de Santa Cruz, também no dia 12 janeiro, publicou notícia informando que a investigação está sendo realizada em conjunto pelas polícias boliviana e brasileira. Nesse veículo de comunicação, é informado que o legista disse que a brasileira sofreu golpes com objeto pontiagudo na cabeça e no tórax e que sua gravidez era de cerca de 24 semanas. As publicações não trazem informações se Priscila teria ainda sido violentada sexualmente.

O Consulado do Brasil em Puerto Suárez conseguiu passagens para Thiago, marido de Priscila, para a irmã da vítima, Ana Cláudia, e para o advogado boliviano Jorge Tito Garrido, incumbido pelo Consulado na tarefa de ajudar a família na tramitação legal dos documentos na Bolívia. Os três serão recebidos em Santa Cruz de la Sierra pelo Consulado do Brasil naquela cidade. A data não foi divulgada.