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Receita Federal, PM e Agetrat fiscalizam transporte irregular na fronteira

Camila Cavalcante em 31 de Outubro de 2015

Fotos: Anderson Gallo/Diário Corumbaense

Vários veículos com placas da Bolívia foram abordados para coibir o transporte irregular de passageiros

A manhã deste sábado (31) foi de fiscalização no Posto Esdras, fronteira de Corumbá com a Bolívia. Analistas tributários da Receita Federal têm ajudado no trabalho de combate aos veículos particulares de placas bolivianas que realizam transporte irregular de passageiros.  

“Recebemos reclamações de taxistas brasileiros sobre o problema, pois, muitos veículos bolivianos acabam ingressando no Brasil com passageiros, realizando o serviço de táxi de forma irregular. Nesta manhã mesmo, abordamos um veículo com o número de pessoas acima do permitido pela legislação. Essas pessoas estão cometendo crime contra a ordem tributária, pois eles não pagam IPVA, licenciamento e ao entrarem no Brasil, a cobrança dessas questões passa a ser de nossa responsabilidade também. Por isso, pedimos o apoio da Polícia Militar e da Agência Municipal de Trânsito e Transporte para realizarmos uma fiscalização mais intensa nesse trecho da divisa Brasil-Bolívia”, explicou ao Diário Corumbaense, Fábio Lemos Teixeira, analista tributário da Receita Federal.

Vários veículos com placas da Bolívia foram abordados. Além do transporte irregular de passageiros, documentação dos veículos e das pessoas também foi checada. A Polícia Militar também aproveitou a ação para fiscalização de outros ilícitos, como tráfico de drogas e roubos de veículos.  Em dois dias, a PM conseguiu recuperar duas motocicletas roubadas e que seriam levadas para o lado boliviano, além de uma arma apreendida.

Ação realizada pela Receita Federal contou com apoio da do 6º Batalhão de Polícia Militar e da Agetrat

A Agetrat realizou orientações de trânsito seguro e legal, já que as autuações não podem ser realizadas naquela região, devido a área ser uma rodovia federal e de responsabilidade da Polícia Rodoviária Federal.  O diretor-presidente da Agetrat, Alexandre Vasconcelos afirmou a este Diário que ações de orientação e repressão ao transporte irregular na cidade estão sendo feitas constantemente. “Estamos fazendo ações de fiscalização e orientação há tempos. Nos últimos meses fizemos, inclusive, autuações de veículos bolivianos que estavam fazendo transporte irregular  na rodoviária da cidade, na rua Porto Carrero. Mas esse é um trabalho diário porque exige a constatação da infração e muitas vezes, o passageiro nega que esteja pagando pela corrida, o que dificulta a fiscalização”, explicou.