Reunião será na escola Júlia Gonçalves Passarinho
Caline Galvão em 27 de Maio de 2015
Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense
Aulas ocorrem normalmente na manhã desta quarta-feira nas escolas estaduais
O presidente do sindicato, Luízio Espinoza, reforçou que Corumbá levou como proposta à FETEMS a antecipação do reajuste salarial de outubro para junho, mas com a perspectiva de não paralisar suas atividades. No entanto, todos os municípios juntamente com a Federação iriam tomar a decisão final. Durante assembleia geral organizada pela FETEMS, foi posta em votação a deflagração da greve, que acabou com 90% dos votos favoráveis.
Juridicamente, os professores que paralisarem suas atividades terão respaldo porque a FETEMS responde pelos demais sindicatos. Luízio Espinoza acredita que a não adesão geral de Corumbá à greve se deu devido a dois fatores. “Em Corumbá há muitos professores convocados, além disso, há diretores em estágio pró-labore, que foi uma condição criada pelo Governo. Esses diretores terminaram seus mandatos, mas o mandato foi estendido por mais um ano. Por conta dos convocados e por causa do estágio pró-labore dos diretores, há escolas que não quiseram paralisar suas atividades como um todo. No entanto, alguns professores efetivos já compareceram ao sindicato dizendo que têm direito à greve. A greve é legal, tem respaldo constitucional”, frisou ao Diário Corumbaense.
A proposta do Governo era postergar a integralização do piso nacional de 40 para 20 horas de 2018 para 2022. A medida exige mudança na lei aprovada em 2013, penúltimo ano da gestão de André Puccinelli(PMDB). Eles também não aceitaram a proposta de reajuste de 4,37% em outubro deste ano e o repasse do reajuste nacional do piso em janeiro de 2016.
Outro ponto rejeitado foi a manutenção da data-base dos servidores administrativos em maio. Eles tiveram aumento dos salários em dezembro do ano passado e teriam reajuste zero neste mês. Neste caso, a categoria ficaria sem correção nos salários por 16 meses.
A proposta do Governo era elevar o salário para 73,79% do piso em outubro deste ano. Pela proposta, nos próximos sete anos, os salários teriam correção de 3,74% em outubro de cada ano.
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