Kleber Clajus - De Campo Grande para o Diário em 25 de Outubro de 2014
Arte: Ricardo Albertoni
Delcídio e Reinaldo disputam a preferência do eleitorado sul-mato-grossense
Além do alinhamento com a “desconstrução” da gestão tucana pela candidata a reeleição Dilma Rousseff, Delcídio fez questão de anunciar medidas populares como isenção de ICMS nas contas de energia elétrica com consumo inferior a 200 quilowatts hora por mês, além da incidência do imposto no óleo diesel de 17% para 12%.
Mesmo que não tenha tido a presença de Dilma no primeiro e segundo turnos, Delcídio contou por duas vezes com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como cabo eleitoral. A estratégia foi reforçar o aspecto popular do partido junto ao povo.
Por sua vez, Reinaldo Azambuja ressaltou a “mudança” ao lado do presidenciável Aécio Neves, bem como dos governadores reeleitos do Paraná, Beto Richa; de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do ex-ministro e agora senador eleito, José Serra.
Em sua plataforma de governo, o tucano ressaltou que pretende criar o salário mínimo regional, que seja superior ao nacional, incorporar o ensino em tempo integral em 30% das escolas estaduais em áreas de maior vulnerabilidade social e violência, além de zona franca para proteger e desenvolver a região de Corumbá e Ladário.
Quanto à logística, ambos os candidatos foram unânimes em destacar a necessidade de se ampliar a atuação da Ferrovia Noroeste, bem como os canais de escoamento da produção pela hidrovia dos rios Paraná e Paraguai.
Outros pontos de consenso dizem respeito à necessidade de polos regionais de saúde para reduzir as demandas encaminhadas do interior para a Capital; reforço na segurança pública com a contratação de mais policiais, bombeiros e equipamentos para que estes possam prestar melhor serviço à sociedade, bem como ensino técnico direcionado à formação de mão de obra local qualificada para atender aos novos empreendimentos que se instalam no Estado.
Ao compararem os resultados das pesquisas de intenção de voto, Delcídio e Reinaldo também optam pelo resultado apontado nas urnas no próximo domingo (26). O petista vota em Corumbá, já o tucano em Campo Grande. A margem de acerto quanto ao próximo governador, no entanto, caberá ao eleitor definir na urna.
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