Leonardo Cabral em 18 de Abril de 2025
Anderson Gallo/Arquivo Diário Corumbaense
Bispo Dom João destacou a importância desse tempo litúrgico para a fé cristã
O período teve início no Domingo de Ramos, que celebrou a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. "Ele é aclamado pelo povo como rei, como Messias, por alguns exaltado, por outros criticado, mas entra na cidade santa para cumprir sua missão", explicou o bispo.
A partir daí, cada dia da semana tem um significado especial. Na Quinta-feira Santa, a Igreja recordou a Última Ceia, quando Jesus se reúne com os apóstolos, parte o pão e oferece o cálice, dizendo: “Isto é o meu corpo... isto é o meu sangue”. “Nesse gesto, Ele se apresenta como aquele que se entrega ao mundo, se fazendo alimento para a humanidade”, afirmou.
Logo após a ceia, Jesus é traído por Judas, preso, julgado e condenado. A Sexta-feira Santa é dedicada à sua morte na cruz. “É um dia de silêncio, oração e recolhimento. Um momento profundo de reflexão sobre a entrega total de Jesus por amor à humanidade”, disse Dom João Batista.
O Sábado Santo é marcado pela Vigília Pascal, considerada a mais importante celebração do calendário litúrgico. “É quando a Igreja se reúne para celebrar, em esperança, a ressurreição. Vivemos o silêncio do sepulcro, mas com o coração vibrando pela certeza da vitória sobre a morte”, acrescentou.
Por fim, o Domingo de Páscoa é o ápice da fé cristã: a ressurreição de Jesus Cristo. “É o centro de tudo. Celebrar a ressurreição é fundamental. Não podemos parar na morte de Jesus. Os católicos precisam participar da alegria do sábado e do domingo. Precisamos viver plenamente esse mistério da fé”, destacou o bispo.
Ao final da mensagem, Dom João Batista desejou uma feliz Páscoa a todo o povo de Corumbá, à diocese e a pessoas de outras religiões. “Que todos possam vivenciar a alegria do Senhor ressuscitado em seus corações. A ressurreição de Cristo nos devolve a esperança, em meio a tantos sinais de violência e morte. Que possamos nos alimentar dessa alegria”, concluiu.
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