Da Redação em 19 de Março de 2025
Reprodução El Deber
Brasileiro será extraditado para o Brasil
A prisão ocorreu por meio de ação conjunta da Promotoria Departamental de Santa Cruz e a Polícia Boliviana. O brasileiro estava escondido em uma casa, que foi invadida por agentes da Força Especial de Combate ao Crime (Felcc).
O promotor do departamento Alberto Zeballos explicou que durante buscas no imóvel, ele foi encontrado escondido em um dos quartos, visivelmente nervoso. "Quando seus pertences foram revistados, foi encontrada documentação estrangeira que confirmava sua identidade brasileira", explicou Zeballos.
O promotor designado para o caso, Víctor Cervantes Mendoza, informou que a operação foi realizada em coordenação com a Polícia de San Ignacio de Velasco, após cumprimento do mandado de busca judicial. Posteriormente, foi realizada uma verificação de antecedentes junto à polícia brasileira, que confirmou que Altair tinha um mandado de prisão internacional pelo assassinato de três pessoas.
Nesta quarta-feira (19), o preso deve ser transferido da Bolívia para o município de Vila Bela da Santíssima Trindade, a 562 km de Cuiabá. Depois será encaminhado à capital para as providências cabíveis e posteriormente levado ao Pará.
Vítimas
As vítimas do brasileiro são a advogada, procuradora municipal e ex-mulher de Altair, Leda Marta Lucyk dos Santos, de 40 anos; a filha do casal Hanna Estela, de 10 anos, e a funcionária da família, Taynara Siqueira.
Reprodução/TV Liberal
Procuradora Leda Marta Lucyk dos Santos, de 40 anos, a filha dela, Hanna Estela, de 10 anos, e a funcionária Taynara Siqueira foram encontradas mortas no dia 22 de fevereiro de 2014
Os corpos foram encontrados por uma tia da funcionária da loja, que sentiu falta da sobrinha que costumava chegar cedo aos sábados e não estava atendendo o celular. Ao chegar à loja, a tia viu os corpos e chamou os bombeiros.
A faca usada para matar as três pessoas foi encontrada em uma lixeira, distante uns 60 metros do local.
De acordo com a polícia, Altair teria encomendado a morte da esposa e da própria filha por não ter aceitado a separação.
No dia 10 de maio de 2022, a Justiça do Pará condenou Djacir Ferreira de Sousa a 42 anos, 8 meses e 28 dias de prisão pelo crime de triplo homicídio. O réu foi o autor do assassinato.
Segundo a Polícia Civil de Mato Grosso, Altair teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Estado do Pará, poucos dias depois do crime, e desde então vinha sendo procurado.
A Polinter foi acionada pela Polícia Civil do Pará para apurar as suspeitas de que ele estava escondido em Cuiabá desde 2022. Com base nas informações, policiais de Mato Grosso passaram a investigar o paradeiro do foragido e descobriram que ele havia fugido para a Bolívia.
Com informações do jornal El Deber e G1 MT.
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