Ricardo Albertoni em 14 de Março de 2025
Pedro Cleve
Sequência registrada pelo fotógrafo Pedro Cleve
No entanto, as nuvens deram uma trégua e, entre um “buraco e outro”, segundo Pedro, o primeiro eclipse total da Lua de 2025 deu o ar da graça no céu de Corumbá. Era o momento perfeito para registrar cada fase da “Lua de Sangue”, como é conhecido o fenômeno devido à coloração avermelhada do satélite natural da Terra.
“Havia muitas nuvens, então eu tinha que ficar com o olho vidrado nela, porque, conforme as nuvens passavam, havia aberturas que permitiam fotografar a Lua rapidamente, questão de segundos. Foram pouco mais de quatro horas para capturar todos os estágios”, disse Pedro ao Diário Corumbaense.
Em Mato Grosso do Sul, o fenômeno teve início por volta das 23h de quinta-feira e seu ápice foi registrado às 03h desta sexta-feira.
Para quem perdeu, resta aguardar até o ano que vem, já que o próximo eclipse lunar total visível no Brasil ocorrerá em 03 de março de 2026, segundo o calendário da agência espacial americana, a NASA.
O que é um eclipse lunar
Durante um eclipse lunar, é a sombra da Terra que obscurece a Lua. Essa sombra tem dois tipos: a umbra e a penumbra.
- Umbra: a sombra escura que não recebe nenhuma luminosidade do Sol.
- Penumbra: a sombra mais clara que ainda recebe alguma luminosidade solar.
Quando a Lua entra na penumbra, ocorre o eclipse lunar penumbral. Quando começa a ingressar na umbra, temos um eclipse parcial. Já o eclipse total acontece quando a Lua está completamente mergulhada na umbra.
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