Campo Grande News em 11 de Fevereiro de 2025
Divulgação | PCMS
Equipe policial na residência do casal durante cumprimento de mandados
Conforme divulgado pela Polícia Civil, a morte de Valdinei foi motivada por disputas comerciais. Com isso, o casal planejou e contratou o ex-policial, José Adão Correa e o Mister MS, Alexandre Lanzoni para executar o crime. A investigação também constatou que Emerson e Mara estavam ameaçando a vítima e seus familiares.
Testemunhas contaram para a polícia que o desentendimento entre um ex-sócio e Valdinei começou após o motorista da van encerrar a sociedade em novembro de 2024 por estar recebendo valores a menos do que deveria. Foi então que começou uma disputa por clientes entre as empresas que trabalhavam com transporte de turistas.
Nos relatos, o ex-sócio, Emerson, chegou a fazer ameaças públicas à vítima por conta da separação, para que ele não se "intrometesse na rua região". A testemunha, que conhecia Valdinei há 17 anos, contou que ouviu rumores que a mulher do empresário, Mara, havia contratado alguém para matar o motorista da van.O casal foi preso em casa na cidade de Amambai, distante 351 quilômetros de Campo Grande. Outros dois endereços ligados a eles foram alvos de busca e apreensão, sendo uma outra residência e uma empresa. A investigação continua em andamento na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Jardim.
Execução
Valdinei seguia pela rodovia dirigindo a van e tinha como passageira apenas uma idosa, de 77 anos, quando foi abordado pela Fiat Toro. A testemunha, que saiu ilesa ao ataque, informou à polícia que o motorista chegou a tentar revidar, mas não deu tempo e foi ferido por quatro disparos na cabeça. Próximo ao veículo foram localizados cartuchos deflagrados de calibre 12.
Armas
Conforme a polícia, durante a prisão de Alexandre e do ex-policial, um acusou o outro pelos disparos, mas acabaram narrando o mesmo fato de que a vítima foi baleada com a van ainda em movimento. Durante diligências, na casa de Alexandre foram encontradas uma pistola 9mm, duas carabinas e dezenas de munições.
Em consulta no sistema da polícia, foi verificado que o ex-policial foi demitido em 2018 por irregularidades administrativas após PAD (Processo Administrativo Disciplinar). Ele foi condenado por fazer da delegacia de Coronel Sapucaia um balcão de negócios.
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