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CMO reúne 1,1 mil militares para combater crimes em 2,5 mil km da fronteira oeste

Da Redação em 06 de Setembro de 2024

Divulgação/Comando Militar do Oeste

Posto Esdras, na fronteira com a Bolívia, um dos pontos de fiscalização da operação

O Comando Militar do Oeste (CMO) está mobilizando cerca de 1,1 mil militares na Operação Ágata Fronteira Oeste, que tem o objetivo de combater crimes transfronteiriços, contribuir para a redução das ações do crime organizado e intensificar a presença do Estado na faixa de fronteira. Todo o trabalho é coordenado pelo Ministério da Defesa. 

Estão mobilizadas tropas pertencentes às organizações militares da 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal, com sede em Corumbá (MS), da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada, com sede em Dourados (MS) e da 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, com sede em Cuiabá (MT). 

Em Corumbá, na fronteira do Brasil com a Bolívia, a 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal executa ações coordenadas com órgãos de segurança pública estadual e federal. 

Entre as ações preventivas e repressivas, está a fiscalização de veículos e pessoas na Alfândega da Receita Federal, no Centro de Corumbá, e no Posto de Fiscalização Lampião Aceso, na BR-262. 

Nestes pontos, as tropas atuam na fiscalização de veículos e pessoas que transitam por rodovias e estradas vicinais, com objetivo de combater transporte de ilícitos, como drogas e contrabando. 

Comandante da 18ª Brigada, o general de brigada Alerrandro Leal Farias, detalha o trabalho conjunto desempenhado pela tropa, instalada em localização estratégica. 

“A 18ª Brigada de Infantaria de Pantanal desempenha um papel crucial nessas operações, devido à sua localização estratégica na região do Pantanal, que abrange 20 cidades do Mato Grosso do Sul, na fronteira com a Bolívia e o Paraguai, região de grande importância geopolítica e ecológica. As operações incluem patrulhamento terrestre e fluvial, fiscalização rigorosa, interdição de rotas ilegais, apreensão de materiais ilícitos e prisão de suspeitos”, explica. 

Nesta edição, são utilizadas 12 aeronaves, 16 embarcações e 217 viaturas, além do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que permite uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação. 

O CMO destaca que, mesmo após a operação, mantém a vigilância permanente da fronteira oeste, por meio de seus Pelotões Especiais de Fronteira, com o suporte do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteira (SISFRON).

Marinha 

Já a Marinha do Brasil, como Força Naval Componente do Comando Conjunto Oeste, emprega nesta edição cerca de 530 militares do Comando do 6º Distrito Naval; duas Lanchas de Operações Ribeirinhas e nove navios do Comando da Flotilha de Mato Grosso (2 navios-transporte, 4 navios-patrulha, 1 monitor, 1 navio de apoio logístico e 1 navio de assistência médica-hospitalar); seis embarcações da Capitania Fluvial do Pantanal; seis embarcações da Capitania Fluvial de Mato Grosso; duas aeronaves UH-12 (Esquilo) do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste; cinco caminhões militares; uma ambulância do Hospital Naval de Ladário e seções de cães de guerra.

Nas áreas de atuação, estão sendo executadas operações preventivas e repressivas, tais como patrulhamentos fluviais e terrestres, Inspeções Navais e estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais, além do emprego de Cães de Guerra em apoio aos OSPF.

Com informações da assessoria de imprensa da Operação Ágata. 

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