Quenianos vencem São Silvestre e jejum brasileiro aumenta

O Brasil viu o jejum na prova masculina de São Silvestre aumentar com a vitória do queniano Timothy Kiplagat, neste. Mais de uma década sem brasileiro vencer. A última vitória do país foi em 2010, com Marilson Gomes dos Santos.

Johnatas de Oliveira Cruz foi o melhor brasileiro na prova de 2023. Ele terminou na sexta colocação, com tempo de 46:32.

Timothy Kiplagat dominou a corrida desde a metade da prova. Ele terminou com o tempo de 44min52. No masculino, o pódio foi dominado pelo Quênia: Emmanuel Bor foi o segundo e Reuben Longoshiwa, o terceiro. Josepaht Gisemo, da Tanzânia e Hector Flores, da Bolívia, completaram o pódio.

Na São Silvestre, o pódio é composto por cinco atletas, ao invés do tradicional com três degraus.

Feminino

A atleta queniana Catherine Reline dominou a prova de ponta a ponta e venceu a São Silvestre pelo segundo ano consecutivo. Reline, que já havia vencido em 2022, sagrou-se campeã novamente, com tempo de 49:54.

O recorde feminino da São Silvestre é de 2018: a queniana Brigid Kosgel fez o tempo de 48min54.

O pódio deste ano foi completado por Sheila Chelangat, do Quênia, Wude Ayalew, da Etiópia, Jhoselyn Aliaga, da Bolívia e Viola Kosgei, do Quênia.

A melhor brasileira colocada na prova foi Felismina Cavela que terminou na sexta posição. Por liderar a disputa nacional, ela garantiu o prêmio de R$ 10 mil.

A última vitória brasileira na São Silvestre foi em 2006, com Lucélia Peres.