Da Redação com assessoria de imprensa em 31 de Maio de 2023
Divulgação
Celina Charlier e Eduardo Martinelli farão recital de música brasileira de concerto na flauta e violão
O recital de música brasileira de concerto na flauta e violão marca o lançamento da segunda edição do FEMUP (Festival de Música de Câmara do Pantanal), que acontece ao longo dos meses de junho e julho, em Corumbá. O festival é promovido pelo Instituto Moinho Cultural Sul-Americano e pela OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal).
A flautista Celina Charlier, radicada há 24 anos em Nova Iorque e com intensa carreira como concertista internacional, explica que o recital é um mosaico de compositores brasileiros do fim do século XIX aos dias de hoje, cujas linguagens sonoras se somam à nossa identidade musical brasileira.
“A flauta e o violão, por sua versatilidade, por serem fáceis de carregar e mais acessíveis de se comprar, sempre fizeram parte da sonoridade da música brasileira em todos os estilos, tempos e estados. O duo de flauta e violão é na música brasileira um dueto-símbolo de integração e afinidade dentro da heterogeneidade expressiva do nosso país continental, assim como na gastronomia o arroz com feijão, o café com leite, e no esporte, a bola no pé”, exemplifica a instrumentista.
Entre os compositores homenageados, estão Villani-Côrtes e Sarrafo, história viva – músicos que participaram das primeiras orquestras de rádio e TV e do processo criativo musical de um século inteiro.
Para o arranjador e consultor do Moinho Cultural, Eduardo Martinelli, a expectativa é que o público goste do recital. “A Celina é uma flautista de renome internacional. Temos sorte por ela ter dividido seu tempo e passar um período do ano no Brasil. Tenho tocado com ela em diversas ocasiões e percebido que o público se encanta e gosta muito. Ela é uma instrumentista diferenciada, com capacidade incrível e uma bagagem enorme”, afirma.
Segunda edição do FEMUP
O recital com o duo também marca o lançamento da segunda edição do FEMUP. A primeira edição aconteceu em 2021, e, devido à pandemia, o evento foi totalmente online. Neste ano, a grande novidade é que a maioria das atividades será presencial.
“Mesmo que tenhamos atividades online, não será 100% assim. Teremos diversos cursos presenciais com profissionais de diversos locais do país e a expectativa é grande. Estamos ansiosos, porque, apesar de ser a segunda edição, por ser presencial o torna bem diferente”, afirma Eduardo Martinelli.
Para o gestor musical do Moinho Cultural, Corumbá está em um patamar cultural diferenciado ao ter um festival de música de concerto na cidade. “ A gente percebe que esta cidade está em um patamar cultural privilegiado, principalmente em nível de Brasil. Temos cerca de 5 mil cidades no país e quantas produzem um evento desta natureza? Quando isso ocorre, normalmente, é em capitais e grandes cidades. Corumbá, por conseguir organizar um festival assim, através do Moinho Cultural, está em um patamar privilegiado”, explica.
Diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon destaca que a segunda edição do FEMUP solidifica a música de concerto em Mato Grosso do Sul. “Este festival, com certeza, nos coloca no mapa como um pólo importante da música clássica no oeste do Brasil. Além de ter uma orquestra pantaneira, Mato Grosso do Sul também tem um festival, que incentiva a capacitação contínua dos músicos locais, a troca com grandes nomes da música de concerto do Brasil e também a formação de público”, finaliza.
No Diário Corumbaense, os comentários feitos são moderados. Observe as seguintes regras antes de expressar sua opinião:
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião deste site. O Diário Corumbaense se reserva o direito de, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, retirar qualquer comentário que possa ser considerado contrário às regras definidas acima.