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Bailarina de Corumbá participa de intercâmbio na Cia. de Dança Deborah Colker

Da Redação com assessoria de imprensa em 08 de Maio de 2023

Divulgação/Moinho Cultural

Izabelle Paiva é bailarina da Cia de Dança do Pantanal e ‘nasceu’ artisticamente no Moinho Cultural

A bailarina corumbaense Izabelle Paiva, 24 anos, participou de um intercâmbio na Cia. de Dança Deborah Colker, no Rio de Janeiro. Izabelle é bailarina da Cia. de Dança do Pantanal, criada no Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, em Corumbá.

A história de Izabelle com a arte começou em 2008, quando ela ingressou, aos nove anos, no Moinho Cultural, e fazia aulas de dança e música. Sempre focada na dança, ela participou de cursos e festivais, além de fazer aulas com grandes nomes da dança brasileira, como Chico Neller, Beatriz de Almeida, Joel de Oliveira (Cia de Dança Cisne Negro), Greydson Araújo (trazendo a metodologia do Grupo Corpo) e Rui Moreira.

“O projeto (do Moinho Cultural) tem uma importância muito grande na minha vida. Ele impulsiona, incentiva, mas não só isso. Ele nos dá base. A Márcia (Rolon, diretora-executiva) sempre se preocupou em colocar bons profissionais e qualificados. Isso pude perceber quando saí e tive contato com outros lugares. A gente está no interior, mas podemos estar em qualquer lugar. Tudo que tenho de base não é só mérito meu. É um pouquinho de cada profissional que o Moinho Cultural trouxe para a minha bagagem”, afirma a bailarina.

Sobre a experiência do intercâmbio na Cia. de Dança Deborah Colker, Izabelle conta que foi a realização de um sonho. “Foi uma experiência incrível estar em contato com um trabalho que sempre admirei. Teve muito desafio, mas foi muito bacana. Desde o acolhimento, a forma que fui recepcionada, até a paciência que os profissionais tiveram para me inserir ali. Às vezes, a gente não tem noção de como a arte pode nos movimentar. E, foi graças à arte, à base que tenho com todos os profissionais do Moinho Cultural, que tive como chegar ali e me desenvolver. Foi muito legal poder me desafiar desta maneira”, destacou.

Divulgação/Moinho Cultural

Experiência na Cia. de Dança Deborah Colker foi a realização de um sonho para Izabelle

Além de participar das aulas na companhia, a bailarina sul-mato-grossense também foi convidada, por Deborah Colker, a participar de um dia de apresentação da companhia carioca. “Eles foram se apresentar na Uerj e pude fazer uma aula no palco antes da apresentação e testar algumas coisas também. Foi uma oportunidade muito bacana durante o intercâmbio”, disse Izabelle.

Somente neste ano, a bailarina também passou por imersões no Grupo Corpo e com o bailarino, coreógrafo e professor Alex Neoral.

Para a diretora-executiva do Moinho Cultural, Márcia Rolon, as oportunidades de capacitação garantidas aos bailarinos da Cia de Dança do Pantanal e também da OCAMP (Orquestra de Câmara do Pantanal) mostram que o trabalho desenvolvido na instituição é sólido.

“Nossos bailarinos, músicos e nosso maestro têm participado de imersões com grandes nomes da cultura brasileira, que vão desde a Cia. de Dança Deborah Colker até a Orquestra Sinfônica Brasileira, sempre com a ajuda de parceiros fundamentais na nossa história, como o Instituto Cultural Vale. Isso demonstra que o trabalho desenvolvido dentro do Moinho Cultural é sólido e, principalmente, os capacita para ir sempre além. Graças aos parceiros, temos conseguido garantir que eles saiam de Corumbá, participem de imersões e voltem para compartilhar com todos o conhecimento adquirido, como sempre aconteceu aqui no Moinho Cultural”, explicou Márcia.

O Instituto

O Moinho Cultural oferece há 18 anos para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos.

O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.

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