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Livro revela história da Nhecolândia e ajuda na manutenção da Brigada Alto Pantanal

Da Redação com assessoria de imprensa em 08 de Fevereiro de 2023

Reprodução

Capa do livro que será lançado no dia 13 de fevereiro

A história, em detalhes, da formação de uma sub-região do Pantanal hoje conhecida como Nhecolândia está no livro “Memórias de Um Pantanal: Histórias de homens e mulheres que desvendaram a região do Rio Negro”, de Teté Martinho, produzido com o Documenta Pantanal.

Essa obra vai ser lançada em São Paulo, no dia 13 de fevereiro, e toda a renda obtida com a aquisição do livro será revertida para a manutenção da Brigada Alto Pantanal, iniciativa do Documenta Pantanal, IHP (Instituto Homem Pantaneiro) e Wahba Filmes, e Brigadas Pantaneiras. Elas atuam na prevenção e combate aos incêndios florestais em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Após o lançamento, o livro estará disponível para compra na Biblioteca do Documenta Pantanal, que pode ser acessada neste link.

O foco do Documenta Pantanal é documentar, valorizar e difundir a cultura e a natureza pantaneiras com ações educativas e culturais – filmes, livros, reportagens. Criado em 2019, reúne estudiosos, empresários, artistas e produtores, contribuindo para o desenvolvimento de ações em múltiplos meios e formatos (exposições, livros, vídeos e documentários, por exemplo) que, mais do que celebrarem a beleza e a biodiversidade desse ecossistema, pretendem chamar a atenção da sociedade para a urgência em conhecer e conservar este patrimônio da Humanidade abordando esse ecossistema por uma perspectiva cultural e social.

Em sua proposta editorial, o Documenta atua para contribuir para a construção de uma biblioteca de referência sobre a história, a cultura e a visualidade pantaneiras, seja resgatando conteúdos clássicos, seja criando ou apoiando obras novas. Nesse sentido, um novo título vem se integrar a seu portfólio com o lançamento, em 13 de fevereiro, em São Paulo, na Livraria da Travessa, de “Memórias de Um Pantanal: Histórias de homens e mulheres que desvendaram a região do Rio Negro”, escrito pela jornalista Teté Martinho.

Acervo familiar

Família pioneira na região da Nhecolândia

A convite do Documenta, ela fez uma imersão na história da família do pioneiro Cyriaco Rondon (tio-avô do marechal Candido Rondon), que, no começo do século 20, era dono de quase metade da sub-região pantaneira conhecida hoje como Nhecolândia. Para construir sua narrativa e contar a saga da família, a autora teve acesso a antigos diários, fotos de época, mapas e outros documentos herdados pelos descendentes. Em dois anos de pesquisa também entrevistou fazendeiros, empresários, historiadores e conservacionistas para ilustrar o início do povoamento e o desenvolvimento das terras às margens do Rio Negro.

Em versão bilíngue (português e inglês), o livro, em suas 296 páginas, sobrevoa a história de uma das nove sub-regiões do Pantanal, mostrando os movimentos que levaram à sua formação cultural. “O fato de ter sido uma grande propriedade, e a natureza, impiedosa, que forçou o homem a adaptar sua atividade ao regime de cheias, inclusive a pecuária, acabaram contribuindo para preservar o ecossistema”, afirma Teté.

Para Mônica Guimarães, da coordenação do Documenta, este título traz à tona um Pantanal de grande beleza e história intrincada, pouco conhecida até dos brasileiros. Ainda de acordo com ela, “retraçá-la minimamente, a partir do fio condutor da descendência de um pioneiro não teria sido possível sem a colaboração preciosa dos netos e bisnetos de Cyríaco Rondon, que se dispuseram a compartilhar as memórias de família”.

Nesse cenário, a saga pantaneira se revela desde a busca de ouro e prata dos primeiros tempos até o combate atual ao risco de desertificação da maior área alagável do planeta. “Tão intrigantes quanto personagens ficcionais, como o José Leôncio das duas versões da telenovela que ajudou a popularizar a região, pessoas reais como Cyríaco Rondon e a mulher, Thomázia, contribuem para mapear as raízes do Pantanal contemporâneo”, afirma a autora.

“Memórias de Um Pantanal: Histórias de homens e mulheres que desvendaram a região do Rio Negro” foi realizado via Lei de Incentivo à Cultura e contou com o patrocínio da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN e da Rodobens.

Sobre Teté Martinho

Jornalista cultural, nasceu no Rio de Janeiro, em 1963. Foi editora, correspondente e repórter especial da Folha de S. Paulo e redatora-chefe da revista Bravo!, entre outras. Publicou os livros-reportagem “ 5 Saraus, cada qual com sua poesia, cada qual com sua fúria” (Imprensa Oficial, 2015) e “Guia Triângulo Histórico SP” (Estação, 2013). É coautora do projeto da revista bilíngue Pororoca, sobre a Amazônia (2008-2009), e assinou a coluna Crítica de Loja na Folha de S. Paulo de 2007 a 2014.

Coordenou a edição dos catálogos das exposições Eduardo Viveiros de Castro, fotógrafo (Sesc Ipiranga, 2017) e Olafur Eliasson _ Seu Corpo da Obra (Sesc Pompeia, 2011), entre outros. Em 2011, ganhou o Jabuti de prata, na categoria Livro de Arte, por “Joseph Beuys – A revolução somos nós” (Edições Sesc, 2010). Está à frente da Letra da Cidade, selo editorial que reúne as publicações dos institutos socioeducativos e culturais Acaia e Çarê.

Comentários:

Marcelo Cardoso Dos Santos : Esqueceram dos primeiros desbravadores: descendentes e mestiços de índios , ribeirinhos , tantos que tinham suas terras . Os "grandes desbravadores vieram depois".

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