Rosana Nunes em 19 de Outubro de 2022
Divulgação/Receita Federal
É a maior apreensão de ácido bórico já feita no Brasil
A carga era transportada em seis caminhões, com placas do Peru, que entraram no lado brasileiro pela fronteira de Corumbá com a Bolívia. Ao passar pela fiscalização, servidores da Receita Federal constataram que a empresa que importou o insumo químico não tinha autorização da Polícia Federal.
De acordo com a Receita e a PF, por causa da forma de apresentação da substância - cristais brancos e brilhantes -, o produto é conhecido pelo tráfico de drogas como “mineíta”, “brilho” ou “escama mágica”, que agrega valor quando a droga é "batizada".
Os órgãos de fiscalização calculam que a quantidade de ácido bórico apreendida, caso destinada ao tráfico, seria suficiente para produzir cerca de 450 toneladas de cocaína. O insumo tem valor de mercado de 200 mil dólares, mais de 1 milhão de reais. É a maior apreensão de ácio bórico já feita no Brasil.
"A apreensão reforça o compromisso das instituições envolvidas com o combate aos desvios de precursores químicos nas fronteiras como forma de combater o tráfico internacional de drogas. Estratégia que considera não apenas os insumos químicos que deixam o país com destinos aos principais países produtores de cocaína, como também aqueles que buscam internalizar o território nacional sem o devido lastro legal", reforçaram a Receita e a PF em nota.
A carga está apreendida no Porto Seco da Alfândega.
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