Leonardo Cabral em 19 de Outubro de 2020
Divulgação/Agetrat
Carro foi levado para o pátio do Detran-MS
Ele parou no ponto de ônibus, que fica no Jardim da Independência, rota de quem aguarda o transporte urbano até a fronteira com o país vizinho, e passageiros embarcaram no automóvel. Logo à frente, o condutor foi abordado pela fiscalização. Um dos passageiros disse que o motorista informaria o valor da “corrida” já na cidade boliviana de Puerto Quijarro.
O estrangeiro teve o carro apreendido pelos agentes. A prática de transporte remunerado de pessoas sem permissão é infração de trânsito de natureza média, combinada com uma Lei Municipal que prevê a remoção do veículo ao pátio do órgão competente e pagamento de multa no valor de 500 VRM (valor de referência do município) que totaliza 995,00 (1,99 cada VRM).
“Temos nos dedicado a combater o transporte clandestino porque gera riscos aos passageiros e uma concorrência desleal com os meios de transporte legalizados. Essa não é uma operação, é um serviço de rotina que vai continuar”, falou o diretor de trânsito da Agetrat, Lúcio André Messias de Barros.
Já o assessor executivo da Agetrat, Jeferson Braga, mencionou que as equipes da fiscalização estão atuando na cidade e também na fronteira, onde um acordo de cooperação mútua com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), embasa o poder de atuação.
“Assim tentamos diminuir essa prática que prejudica profissionais brasileiros que trabalham no transporte formal como taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativos e a empresa de ônibus, pois estes profissionais passam por uma série de exigências para trabalhar e são prejudicados por pessoas que se aventuram no transporte clandestino”, afirmou Braga.
Somente na manhã de hoje, mais de 45 veículos, entre estrangeiros e brasileiros, foram abordados na extensão da rua Dom Aquino e na fronteira para verificação de transporte clandestino.
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