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A informação de fato

Rosana Nunes em 06 de Agosto de 2020

Em 11 anos no ar, trazendo todos os dias um número expressivo de notícias, o Diário Corumbaense tem uma história para contar. Nessa década que virou e que com certeza vai chegar a mais uma e muitas mais, foram várias coberturas, eventos, participações, imagens. 

Nós vimos você aí e, talvez, você já tenha se visto aqui, trazido pelas lentes de nossos repórteres fotográficos, pelas histórias contadas por nossos jornalistas. Você viu a imagem, leu o texto e se informou. Isso, a palavra correta é essa, aqui você se informa, de fato e com a certeza de que está tomando posse da notícia da forma mais verídica que ela possa ser. 

O jornalismo tem enfrentado muitos problemas ultimamente, com o advindo das redes sociais abertas e onde se escreve e se publica aquilo que se quer, muitas vezes sem o mínimo de responsabilidade, sem checagem, sem conhecimento de causa, sem pensar nas pessoas envolvidas e no que a notícia pode causar a elas. 

O princípio básico do jornalismo é checar. O princípio básico do Diário é checar, checar e checar. Notícia que tem fonte segura, que tem veracidade, vai para o ar. Aquelas que ficaram no “será?”, adormecem em nossos computadores até que se possa ter a certeza do que se vai publicar. 

Infelizmente o Brasil ganhou várias redes de fake news, ou de pessoas que, de forma leviana, tentam denegrir a imagem e manchar a credibilidade de quem levou anos para firmar nome e marca. Em Corumbá não é diferente e, em época de campanha política, pior ainda. Parece que, além dos daqui, outros descem de Campo Grande para azucrinar a vida dos corumbaenses. 

Aqui, quando damos uma notícia, é porque conversamos com os responsáveis por ela. Se divulgamos o motivo de uma morte, por exemplo, é porque já temos a confirmação do exame que apontou a doença que vitimou a pessoa. Se repassamos números ou estatísticas, é porque os que fizeram os levantamentos e as contas, assim nos passaram tendo a responsabilidade pelos dados. Somos perfeitos? Claro que não, mas o compromisso é com a veracidade do que divulgamos. 

Teremos tempos difíceis pela frente. Uma mistura de desespero pela ameaça de morte por Covid-19 e pela ameaça do sepultamento político. Muitos já sofrem, choram, sentem a dor da partida de pessoas importantes, que moram no coração e que vão deixar saudade. É o preço de uma pandemia, situação que infelizmente assola o mundo e que já fez milhões de vítimas, só devendo acabar com a chegada de uma vacina. 

Espernear mesmo, vão os políticos. Está tudo muito fiscalizado, todos estão sendo monitorados. Aquele batalhão contratado para fazer as falsas notícias já está no radar e, esperamos, não seja possível jogar lama na reputação alheia. É, porque infelizmente, tem gente que vive dessa forma, usando as costas alheias de escada e, despencando lá de cima em alguns casos. 

A grande verdade é que as verdades vão surgir nas manchetes dos veículos de comunicação credenciados, aqueles que têm reputação e que, apesar dos ataques, não se abatem. Serão eles os maiores responsáveis por dar as notícias verdadeiras, por divulgar as denúncias, em trazer à tona os processos que falsos moralistas não citam em suas propagandas. 

O poder da escrita vai estar nas mãos certas, daqueles que trabalham com informações checadas, rechecadas e que saem de fontes confiáveis. Daqueles que não fabricam fofocas e nem criam boatarias. A notícia estará nas mãos dos verdadeiros jornalistas, aqueles que têm como princípio fundamental informar, levando a notícia até a população do jeito que ela verdadeiramente é.