Portal de Notícias do Governo de MS em 12 de Outubro de 2019
Edemir Rodrigues/Segov
Ecoturismo atrai em média mais de 500 mil visitantes por ano
Um dos pioneiros nesta modalidade, o senhor João Venturini, dono de quatro propriedades em Bonito e região, diz que o destino é Bonito/Pantanal. “Quem vai à Bonito acaba indo conhecer o Pantanal e vice-versa”, atesta o empresário que há 47 anos está no ramo do ecoturismo. Seu primeiro empreendimento, conhecido como Passo do Lontra, hoje conta com uma base de pesquisa da UFMS, a Base de Estudo do Pantanal que tem, inclusive parcerias com entidades estrangeiras.
Segundo dados do Observatório do Turismo entre outubro de 2018 e agosto de 2019 desembarcaram no aeroporto de Campo Grande 891.295 turistas, significando um aumento de 5% no crescimento do setor. E a tendência é de crescimento. Vir a Mato Grosso do Sul não é fazer apenas mais uma viagem. É buscar uma experiência única. Afinal somos o único Estado brasileiro que possui quatro biomas: cerrado, chaco paraguaio, pantanal e Mata Atlântica. De acordo com o diretor-presidente da Fundtur – Fundação de Turismo de MS, Bruno Wendling, a identidade turística de Mato Grosso do Sul é formada pelos principais ativos naturais e culturais, que passa pelos principais destinos que possuem estes atrativos. “Bonito e Pantanal são a vitrine do Estado”, diz.
Ecoturismo
O ecoturismo”, segundo ele, se desdobra em outras atividades como turismo de aventura, turismo de observação, contemplação de aves, safáris, hotéis fazenda no Pantanal, pesca esportiva, todos abarcados à natureza. A cultura pantaneira, na opinião de Wendling, turismólogo por formação, é a base diferencial e competitiva dos nossos produtos de ecoturismo. “Vivenciar o dia a dia do homem pantaneiro, seu trabalho, costumes e gastronomia é algo único e exclusivo”, afirma.
O turista que chega ao Estado sabe que vai encontrar um destino com atributos singulares. Afinal temos um bioma extraordinário que é o Pantanal, com 85% de área preservada, aliado à beleza e águas cristalinas da região de Bonito e Serra da Bodoquena, na soma dos parques na região da Rota Norte, agora chamado de Rota Serrado Pantanal e agora focado em esportes de aventura. Não por acaso, Bonito e Campo Grande foram palcos de uma das mais importantes competições esportivas o Rally dos Sertões. Campo Grande, aliás, é uma capital verde, que consegue entregar também atributos da natureza com estrutura e oferta que atende perfeitamente a demanda turística.
Voando mais alto
Com o crescimento de turistas obtido em 2018, o Estado segue realizando transações para expandir a malha aérea, dentre eles, há negociações para retomar o voo diário com direção a Foz do Iguaçu e também, conversas com uma lowcost chilena. Segundo dados do Anuário 2019 do Observatório do Turismo de MS, a Bolívia é o maior mercado emissor internacional do Mato Grosso do Sul por via terrestre com 55.041 visitantes em 2016, 62.251 em 2017 e 57.753 em 2018.
“Como destino de experiência e exclusividade temos grande chance de despontar neste cenário, somado a promoção de atuação segmentada com foco”, explica Wendling que também aposta na nova rota Cerrado Pantanal para atrair mais turistas. Ele também espera que os parques estaduais ganhem mais infraestrutura e sejam concessionados com iniciativa privada. “O futuro é bem promissor, principalmente com as ações que estão sendo feitas pelo atual Governo”, festeja.
E como a propaganda é a alma do negócio, a Fundtur tem participado ativamente das principais feiras de turismo, levando as belezas do Estado para o Brasil e o mundo, sempre acompanhado de parceiros e empresários do setor. Afinal, em matéria de economia, turismo é uma indústria sem fumaças e fonte de renda que só tende a crescer. “Estamos num momento muito especial, com grandes chances de aumentar a oferta turística do MS para outras regiões, fator importante não só para a nossa imagem turística, mas também para o aumento do impacto do turismo na economia local”, finaliza Wendling.
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