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Na disputa por uma vaga na Câmara Federal, Machado diz que PT acertou ao partir para chapa pura

Rosana Nunes em 01 de Agosto de 2018

Aos 67 anos, servidor de carreira aposentado da Secretaria de Fazenda do Estado, vereador eleito em quatro mandatos (três em Corumbá e um em Paranhos) e outros dois na suplência de vereador, Carlos Alberto Machado vai para a segunda disputa por uma vaga na Câmara Federal nas eleições deste ano. Na primeira campanha, em 2010, ele obteve mais de 20 mil votos, 16.094 somente em Corumbá e Ladário e ficou na suplência.

Divulgação

Machado durante convenção em Campo Grande, no último sábado

Machado contou ao Diário Corumbaense que foi convidado pelo deputado federal Zeca do PT, presidente do Diretório Regional do partido, e pensou muito antes de tomar a decisão de entrar na disputa eleitoral. "São muitas razões que nos levaram a colocar o nosso nome como pré-candidato na região de Corumbá, Ladário e Pantanal. Uma delas, a principal, é que Corumbá está já há quase 25 anos sem eleger um deputado federal, o último foi Elísio Curvo. O prejuízo, que tudo isso traz pra gente, é muito grande. Um deputado federal tem 15 milhões de emendas por ano para dizer onde aplicar, imagine a gente se elegendo, o que podemos fazer por nossa região, imagine o que perdemos nestes 26 anos que deixamos de ter esses recursos e o que perderemos não tendo um representante na Câmara Federal?", questionou.

O vereador também rechaçou boatos de que poderia desistir da candidatura. "Tivemos a convenção do partido em Campo Grande no sábado  e o meu nome foi aprovado como pré-candidato e agora estou encaminhando a documentação para a Justiça Eleitoral e a partir da homologação da Justiça, sou candidato. Estou tranquilo, com muita alegria e muita vontade de ir para a batalha", enfatizou.

Machado tem o entendimento de que o Partido dos Trabalhadores pode eleger dois deputados federais e que tem chances de brigar por uma vaga. "O momento é favorável, acho que o PT faz dois deputados federais e o Zeca saindo a senador, fica uma vaga porque temos o Vander (Loubet), mas tem outra vaga que será 'brigada'. O pessoal de Dourados também quer, Três Lagoas e outras regiões, a própria Campo Grande porque eles têm interesse de ter o maior número de representantes e cabe a nós decidirmos ter representante ou não. A coragem a gente tem e vamos tentar conscientizar a população que mesmo Corumbá e Ladário tendo 80 mil votos, se quiser, pode fazer um deputado federal e é nessa aposta que eu estou colocando humildemente o meu  nome a deputado federal", afirmou.

Para o pré-candidato, o PT acertou ao decidir ir para a eleição com chapa pura, sem alianças. "É preferível  às vezes perder a eleição, não ter o seu projeto colocado em prática para a população do que trazer um monte de partido na coligação que depois você não vai cumprir aquilo que falou na sua plataforma de campanha, então, você promete um monte de coisa e coloca 30 partidos do seu lado e chega lá tem que fazer um rateio. Quem menos manda é quem ganhou e não consegue fazer aquilo que prometeu", analisou. "Acho que o PT tinha que voltar às origens, reconheceu que errou e esse é o momento de reestruturação do partido", concluiu Carlos Machado.

Comentários:

michel vila noortwyck: Assim que se fala! Temos que ter uma representante digno do nosso Pantanal!!!