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Deputado confirma que foi vítima do golpe da clonagem de celular no começo do ano

Campo Grande News em 17 de Julho de 2018

O deputado federal Elizeu Dionízio (PSB) confirmou que foi vítima do golpe de clonagem de celular no começo do ano, quando tentaram enganar seus amigos e conhecidos, pedindo dinheiro emprestado, se passando pelo parlamentar. Ele contou que como avisou rapidamente que havia problemas com seu aparelho, nenhuma pessoa foi lesada.

Divulgação

Deputado federal Elizeu Dionízio

“Foi em um final da tarde, quando voltava para minha residência e percebi que o celular estava paralisado e sem torre. Logo quando avisei o pessoal do gabinete e família, um amigo entrou em contato dizendo que havia mensagens minhas estranhas em um grupo da igreja”, contou Elizeu ao Campo Grande News.

O deputado ficou sabendo logo depois que tinham pedido dinheiro para seus amigos, se passando por ele, por isso fez questão de avisar nas redes sociais que seu celular estava clonado e que não era para acreditar nas mensagens. “Como descobrimos rápido, evitamos o pior e ninguém foi lesado pelo golpe”, pontuou.

Elizeu disse que foi na operadora do seu celular e fez a devida notificação, mas não registrou boletim de ocorrência. “A operadora disse que faria uma verificação para saber o que tinha ocorrido”. Ainda ponderou que sobre a Operação da Polícia Federal, está acompanhando pela imprensa, já que não entraram em contato com ele.

“Estão usando tecnologia para praticar esta nova modalidade de crime, infelizmente com toda praticidade que temos hoje devido as inovações, existe este lado negativo. Espero que estas ações policiais possam coibir este tipo de crime em todo Brasil”, argumentou.

Operação

Policiais federais estão nas ruas para desarticular quadrilha especializada na clonagem de números de celular para aplicar golpes pelo WhatsApp. A Operação Swindle (fraude, em inglês) foi deflagrada nesta terça-feira (17).

Ao todo são 5 mandados de busca e apreensão e 2 mandados de prisão preventiva no Maranhão e Mato Grosso do Sul, todos expedidos pela Justiça Federal em Brasília. Segundo a investigação, o grupo abria contas bancárias falsas e utilizava contas “emprestadas” por laranjas para receber valores obtidos com os golpes.

O bando clonava as contas de WhatsApp de autoridades públicas e, fazendo-se passar por estas, solicitavam transferências bancárias das pessoas constantes de suas listas de contato. Além de Dionízio, aparecem outras vítimas no meio político como o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun (MDB) e o prefeito Marquinhos Trad (PSD).