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Nova diretoria do Corumbaense prega continuidade do trabalho que elevou nível esportivo e social do clube

Ricardo Albertoni em 06 de Julho de 2018

Por unanimidade, nova diretoria do Corumbaense foi eleita no último dia 29 de junho, para o biênio 2018/2020. Sócios com a situação regularizada no clube, aptos a votar, confirmaram a eleição de chapa única inscrita no pleito. A nova diretoria, já empossada, tem como presidente o empresário Elcio Fernando e como vice-presidente, o cirurgião-dentista aposentado José Roberto Costa. Tem na maioria dos cargos integrantes do grupo encabeçado pelo ex-presidente, Luís Bosco Delgado, o “Bosquinho”. Eles pregam a continuidade do trabalho desenvolvido nos últimos anos que elevou o patamar do clube tanto na área esportiva quanto social.

Anderson Gallo/Diário Corumbaense

José Roberto e Elcio Fernando comandam agora o Corumbaense

O presidente Elcio Fernando destacou que o risco de um trabalho sério ser descontinuado o motivou a aceitar o desafio. “Esse projeto vem de 4 anos. Nós temos um compromisso e acho que todo um trabalho poderia ser perdido. Por exemplo: na gestão do Bosco, o salão social foi climatizado, mas, se não tiver um grupo empenhado lá dentro, isso vai ser esquecido. Por isso, eu acredito que o grupo tinha que ser mantido.  O Bosco sempre dedicou tempo ao Corumbaense e com isso ele fez com que nós fossemos respeitados. Hoje qualquer um de fora pode enxergar o valor que o Corumbaense tem em Mato Grosso do Sul”, analisou ao Diário Corumbaense.

“Acho que todo o trabalho do Bosco foi muito bom e nós temos que acrescentar alguma coisa em cima daquilo que a gente já conquistou”, acrescentou o vice-presidente José Roberto.

Competições

Sobre como o Corumbaense deve entrar para a disputa das competições no próximo ano: Estadual, Copa do Brasil e Série D, o presidente foi direto ao responder que o clube não deve entrar em competições para lutar contra rebaixamento, mas reforçou a necessidade da ajuda de parceiros.

“A ideia é que o time seja forte e ele deve permanecer onde está. Não vejo o Corumbaense disputando vaga para não rebaixar. Hoje, o Corumbaense onde for é respeitado, é um time a ser batido, todos querem vencer o Corumbaense. Precisamos muito de parceiros. Temos que manter os que nós já temos e buscar através do nosso departamento de marketing novos apoiadores para que a gente consiga manter o clube onde ele está”, destacou.

O vice-presidente José Roberto ressaltou que além de parceiros, o clube precisa de seu torcedor. Ele lamentou situação vivida este ano durante a Série D do Campeonato Brasileiro quando segundo o dirigente, grande parte da torcida não acompanhou os jogos em casa.

“O torcedor cobrou muito do Corumbaense a Copa do Brasil e a Série D, mas, infelizmente, talvez por causa do vice-campeonato estadual, ele nos abandonou na Série D. Não tínhamos 200 pessoas no estádio nos jogos da Série D. A torcida cobrou, chegamos lá, mas na hora de apoiar, não estava presente. O torcedor também tem que ter sua parcela de contribuição nisso, não adianta só querer, que a gente brigue, forme elenco, gaste para entrar nesse tipo de competição e chega nessa hora, ele não soma conosco”, argumentou.

A ideia da diretoria é de que o time comece a ser formado em dezembro e ainda haverá conversas para definir comissão técnica e jogadores que disputarão as competições no próximo ano.

Arthur Marinho

Sobre o primeiro ano em que o Corumbaense passou a alugar o estádio Arthur Marinho e a possibilidade de manutenção do acordo, o vice-presidente José Roberto afirmou que o assunto deve ser rediscutido. Segundo o dirigente, o clube deve iniciar diálogo com a LEC – Liga de Esportes de Corumbá, para redefinir a parceria.

“É uma situação difícil, mas nós vamos ter que sentar e conversar para ver a melhor maneira de se adequar porque Corumbá só tem o estádio Arthur Marinho, não tem outro. Eu acho que o custo de aluguel foi muito alto para o Corumbaense. Você pagar cerca de R$ 10 mil para um aluguel de campo de futebol é pesado, mas, precisamos sentar, conversar, para ver como podemos acertar tudo isso”, explicou.

Salários atrasados

O novo mandatário do Corumbaense afirmou que a primeira meta de sua gestão será regularizar a situação dos jogadores em relação a salários atrasados. De acordo com Elcio, alguns patrocinadores deixaram de repassar recursos, o que acabou impossibilitando o pagamento dos dois últimos meses da maioria do elenco. Entretanto, a diretoria anterior juntamente com o novo grupo, mantém diálogo com os atletas sobre a regularização dos débitos.

Elcio disse que há previsão de recebimento de recursos, entre eles os R$ 600 mil repassados pela CBF para a participação do Corumbaense na Copa do Brasil do ano que vem e que com esses valores previstos, o clube deve sanar as pendências com os atletas.

“Estamos cientes da situação financeira do Brasil, então, alguns patrocinadores nossos ficaram impossibilitados de repassar tudo aquilo que eles queriam, mas estão repassando por etapas e com esses recursos estamos quitando essas pendências diretamente com os jogadores. Sabemos a necessidade deles, muitos são pais de família e por isso, a nossa primeira meta é essa, para depois pensarmos no planejamento do ano seguinte”, finalizou.

Comentários:

Cleiton Costa Marques: DISCORDO TOTALMENTE !!! Discordo do comentário do vice-presidente José Roberto . A torcida sempre apoio o time e sempre apoiará. Ocorre que o corumbaense GANHOU MAIS DE 1 MILHÃO pela participação pela Copa do Brasil e série D , NÃO contratou nenhum jogador mais experientes como fez outros times. Penso que o Corumbaense poderia contratar uns 3 jogadores mais experientes para disputar a série D ou copa do brasil que são "tiro curto". Mas não , a diretoria preferiu contratar jogadores que jogão TERRÃO em campo grande. jogadores de várzea.Com todo o respeito a esses jogadores, mas o Corumbaense como time profissional e a história que tem, merece um elenco melhor qualificado. Enfim... penso que a diretoria precisa fazer uma avaliação melhor na hora de contratar , até porque estava com dinheiro. Existe muitos jogadores muitos bons no interior de São Paulo por 8 ou 10 mil. Precisava contratar uns 3 ou 4 para dar um "gás" no time. Exemplo : Mazinho do Oeste, Leandrão que jogou no Vasco e Fluminense , Julio lateral ex-fluminense. Todos esses não ganham mais que 5 mil naqueles times do interior do rio de janeiro....

Alexsandro Bispo: Já começou falando m...! A torcida sempre apoiou, a diretoria que não teve competência de trazer um bom preparador físico e jogadores, time se arrastando desde o início da temporada. Vários jogadores contundido e o senhor quer colocar a culpa na torcida? Respeita a maior e melhor torcida do MS