Campo Grande News em 14 de Junho de 2018
Segundo a Polícia Civil de São Paulo, as investigações começaram a partir de manuscritos encontrados nos esgotos do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau por agentes penitenciários. A polícia identificou sete líderes e confirmou a existência de uma célula chamada “sintonia de outros estados e países”.
Os criminosos teriam assumido as funções da “sintonia” quando os líderes da organização criminosa ficaram isoladas no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) em 2016, em decorrência da operação Ethos, que revelou esquema envolvendo advogados da facção. Fazem parte dessa célula 103 membros.
Além de Mato Grosso do Sul e São Paulo, os mandados estão sendo cumpridos no Paraná, Rio Grande do Sul, Pará, Alagoas, Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Roraima, Rio Grande do Norte, Acre, Amapá e Maranhão. Na Capital Paulista, os presos estão sendo levados para o Palácio da Polícia, na Rua Brigadeiro Tobias. O nome da operação quer dizer "atacar em ondas".
Na última terça-feira (12), o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) também deflagrou operação para prender integrantes do PCC no Estado. Na ocasião foram cumpridos 27, sendo 16 em presídios. Um dos alvos foi José Cláudio Arantes, o Tio Arantes, apontado como um dos principais líderes da facção criminosa em Mato Grosso do Sul.
14/06/2018 Operação prende 75 membros do PCC, 7 são chefes da facção no País
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