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Terceiro preso em operação contra pedofilia é levado para delegacia da Capital

Campo Grande News em 17 de Maio de 2018

Saul Schramm/Campo Grande News

Suspeito foi levado para a DEPCA

Um estudante de 23 anos foi o terceiro preso em Campo Grande durante a Operação Luz da Infância II - realizada nesta quinta-feira (17) em quatro cidades do Estado. São cumpridos nove mandados de busca e apreensão na Capital e no interior, que já resultaram na prisão de seis pessoas.

Segundo informações preliminares, o suspeito foi preso no Jardim Colúmbia por equipes da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) e da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídio).

Em Campo Grande, outras duas prisões foram confirmadas: a de um morador do bairro Chácara Cachoeira, de 32 anos, que foi flagrado com material de pornografia infantil por equipes da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e a de um engenheiro de 27 anos, preso no Coophavila 2 pelo Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros).

Na Capital, equipes da Polícia Civil se dividiram em cinco endereços para cumprir mandados de busca e apreensão. Conforme informações preliminares, um policial civil é um dos alvos da operação, e por conta disso, equipes da Corregedoria participam das buscas.

A reportagem do Campo Grande News acompanhou ainda os trabalhos da polícia em uma residência do bairro Rita Vieira. No local, um jovem de 20 anos seria o alvo da ação e um veículo Ford Verona foi apreendido por envolvimento com estelionato. Não há detalhes sobre o caso.

De acordo com a delegado Marília de Brito, que coordena a operação em MS, são cumpridos cinco mandados na Capital e quatro no interior do Estado. Além dos dois flagrantes na Capital, foram detidos três suspeitos no interior, um em cada cidade onde as ações acontecem: Dourados, Glória de Dourados e Naviraí.

Denominada Luz da Infância 2, a ação é coordenada pelo Ministério Extraordinário da Segurança Pública. De acordo com informações do G1 do Rio de Janeiro, cerca de 2,6 mil policiais civis participam da ação. Segundo a imprensa nacional, a operação já somam mais de 100 prisões.

Os alvos foram identificados pela Diretoria de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública, com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais, que apresentavam indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.