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Bombeiros socorrem menina que ficou com tampa de garrafa pet presa na garganta

Ricardo Albertoni em 22 de Março de 2018

Divulgação/Bombeiros

Tampa de garrafa pet que estava presa na garganta da menina

Uma criança especial, menina de 3 anos, foi socorrida por equipe de resgate do 3º Grupamento de Bombeiros Militar de Corumbá após ficar com uma tampa de garrafa PET presa na garganta. Os bombeiros foram acionados por volta das 13h40 de quarta-feira, 21 de março, pela mãe da criança.

Na residência, situada na rua Delamare, bairro Dom Bosco, os militares realizaram a retirada do objeto  que obstruía parcialmente as vias aéreas da menina. Assustada e chorando muito, ela mordeu os lábios e os dedos enquanto estava com a tampa presa na garganta. Após ser avaliada pelos socorristas, a mãe informou aos bombeiros que levaria a criança até a unidade de saúde.

Dicas do 3º Grupamento

A obstrução das via aéreas inferiores pode ser causada por corpos estranhos ou por bronco espasmo.

A obstrução pode ser parcial ou completa. Se for somente parcial, a vítima conseguirá tossir e poderá haver um ruído semelhante a um ronco quando ela respira. Se a troca de ar for razoavelmente boa, incentivar a vítima a tossir e expelir o corpo estranho. Monitorar cuidadosamente a vítima, observando os seguintes sinais de redução da passagem de ar:

⦁ Tosse fraca e improdutiva;

⦁ Chiado alto durante a inalação;

⦁ Dificuldade durante a respiração;

⦁ Agarrar a garganta com as mãos;

⦁ Leve cianose.

Os sinais de obstrução completa das vias aéreas são:

⦁ Incapacidade de falar, gemer, tossir ou gritar;

⦁ Ausência de sons respiratórios;

⦁ Uso intenso dos músculos necessários para a respiração – narinas dilatadas,

pescoço e músculos faciais contraídos;

⦁ Inquietação, ansiedade e confusão progressivas;

⦁ Ausência de resposta;

Se a vítima for uma criança (1 a 8 anos)

1. Ficar atrás da vítima em pé ou sentada e envolver os braços ao redor de sua cintura. Manter os cotovelos afastados das costelas da vítima. Colocar o polegar de uma das mãos na linha média do abdome, ligeiramente acima da cicatriz umbilical e bem abaixo do processo xifoide (a ponta do esterno), mantendo o polegar posicionado, formar um punho.

2. Segurar o punho com a outra mão (polegares em direção à vítima).

3. Com um impulso rápido para dentro e para cima, pressionar o punho contra o abdome da vítima.

4. Dar impulsos, separados e distintos, e depois reavaliar a vítima até que o objeto seja eliminado ou a vítima consiga respirar e emitir sons ou a vítima tornar-se não responsiva.

5. Se a vítima tornar-se não responsiva, ligar para 193 ou 192. Iniciar os passos de RCP e cada vez que abrir a via aérea, procurar o objeto (removê-lo,estiver visível e for possível).

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