Ricardo Albertoni em 27 de Fevereiro de 2018
Mulher de 28 anos, de origem haitiana, que foi presa em um ônibus intermunicipal pela Polícia Federal junto com outras duas estrangeiras na madrugada de sexta-feira, 23 de fevereiro, por estarem portando documentos de imigração falsificados, morreu na noite de segunda-feira (26). Ela foi encaminhada para o pronto-socorro municipal ao se queixar de dores nas pernas.
Segundo informações repassadas pela PF, após a Justiça Federal ser comunicada das prisões, as mulheres tiveram a audiência de custódia agendada para a segunda-feira (26). Na manhã de sábado (24), uma delas, a de 28 anos, se queixou de dores nas pernas, sendo conduzida para o pronto-socorro municipal onde foi atendida e liberada com medicamentos e prescrição médica.
Na segunda-feira pela manhã, as três passaram por exames no IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) e por volta das 14h20, antes da audiência de custódia, a mulher voltou a se queixar de dores. O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e a encaminhou para atendimento, ficando sob cuidados médicos no hospital de Corumbá até aproximadamente 19h, quando veio a óbito devido ao agravamento de seu quadro. O corpo da haitiana foi encaminhado para exames periciais no IMOL que devem apontar a causa da morte. As outras duas mulheres tiveram suas prisões preventivas decretadas pela Justiça Federal e foram levadas ao Estabelecimento Penal Feminino de Corumbá.
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